Meu novo livro: Novas abordagens

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sexta-feira, 3 de agosto de 2007

Vamos fazer uma revolução? artigo - Diário do Nordeste

Vamos fazer uma revolução?

O megamagnata americano, John Davison Rockefeller, disse: “Quer ser grande? Pense grande, pois dá o mesmo trabalho de pensar pequeno”. A mudança na humanidade será de cima para baixo e os que têm acesso à informação devem começar a maturar essa idéia. A humanidade está enferma e os que estiverem melhor da cabeça devem começar a se organizar para salvação do mundo. A Revolução na Venezuela começou numa mesa de bar com meia-dúzia de pessoas. Por que não poderemos fazer uma revolução desarmada no mundo? A questão agora é de sobrevivência da espécie humana.Os nossos governantes já provaram que não perdem uma noite de sono por nossa causa. Temos que devolver à humanidade o entusiasmo pela vida e libertá-la dos corruptos e dos falsos profetas que transformaram a fé num rentável negócio. Precisamos trazer o homem de volta para o centro da discussão e prioridade mundial. Hoje o que se privilegia é o poder pelo poder; o capital pelo capital e o resto que se exploda.D’Alembert, quando ficou desgostoso com os políticos, igreja, autoridades e o povo pela sua passividade, disse que dali por diante iria zombar de tudo. Não é a melhor forma de se protestar, mas não deixa de ser uma critica ao sistema. Se andarmos pelas ruas perguntando quem está satisfeito com o sistema, não tenho dúvidas, pouquíssimos dirão que sim. Se a maioria está insatisfeita é porque mudança há de ser feita. E não pensem que é difícil mudar o sistema. Precisamos apenas de coragem e determinação. Na Revolução Francesa 90% dos partícipes eram camponeses e venceram a força da burguesia. A Revolução Russa derrubou o governo sem que fosse dado um só tiro.Esse projeto de desarmamento geral da população é uma revolução em matéria de segurança pública, mas é preciso o engajamento em massa da população. O projeto Fome Zero, se saísse da utopia blossiana, seria uma revolução em matéria de subsistência no País. Os políticos que deveriam zelar pelo erário são os primeiros a meter a mão no dinheiro do povo. Tempos passados eu ficava indignado com as autoridades incompetentes e corruptas, hoje não, o único sentimento que tenho por elas é o de pena, pois, de alguma forma, a culpa é nossa.Podemos mudar o mundo mais rápido do que se imagina e todos poderão ser felizes. Depende de nós. Comecemos pela mudança de atitude mental e a propagação da alegria nas pessoas. Não acreditem nesses impostores da fé que estão vendendo desde “água sagrada” até lotes no Céu. Se Deus está do nosso lado, quem será contra nós?

Luís Olímpio Ferraz Melo - Advogado

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