Meu novo livro: Novas abordagens

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sexta-feira, 3 de agosto de 2007

Nova abordagem sobre a morte - artigo - Diário do Nordeste

LUÍS OLÍMPIO FERRAZ MELO (30/4/2005)
Nova abordagem sobre a morte

Tenho lido muitos livros filosóficos, religiosos, antropológicos, sociológicos, que abordam diversos temas, mas quero falar hoje especialmente sobre a morte e a transição do mundo terreno para o espiritual. A grande maioria das religiões faz a maior confusão do que é o “Juízo final”, o purgatório, o inferno, o demônio, etc., o que acaba deixando as pessoas sempre com medo desse fenômeno natural que é a morte. Ninguém deve temer a morte, pelo simples fato de que ela é inevitável e todos nós um dia iremos morrer. Comecemos nossa singela exposição pelo final.O homem ao se encontrar em estado de inviabilidade de vida humana, ou seja, quando os médicos decretam a falência múltipla das funções vitais para se viver, especialmente a morte cerebral, não se deve insistir em “entubar” o ente-querido, pois falta caridade neste ato. É puro egoísmo insistir (mumificar) em ter aquele ente amado a duras custas vegetando, quando o mesmo sofre e fica impedido de prosseguir a sua jornada no mundo espiritual. Não estou aqui exortando a eutanásia, pelo contrário, sou contra, pois enquanto houver vida viável e higidez mental deve-se lutar pela vida.Outra tradição que se deve “matar” é a de enterrar as pessoas, pois o certo e mais salutar para o espírito é sem dúvida a cremação. Agindo assim, a família dá ao desencarnado o seu último ato de misericórdia. O espírito se liberta do corpo de 24h a 48hrs após a morte, o que nos leva a recomendar prudentemente que o corpo somente seja cremado após 72 horas de declarado a morte. Muitas das energias deletérias que perduram pelo corpo após o ato natural da morte vai embora com a cremação, o que acaba ajudando o espírito na sua libertação e na não identificação com o seu agora ex-corpo físico. Após a cremação as cinzas devem ser lançadas em jardins esplendorosos e/ou em águas límpidas. Com exceção do suicídio, a morte é momento de plenitude.Chorar é um ato também de egoísmo, é certo que a presença faz falta, mas todas as religiões, com pequenas variantes, afirmam que a alma é imortal, se é imortal, a morte não mata o espírito. O espírito que parte sente saudade e também chora quando choram por ele, daí ser altamente recomendado evitar-se “dramas” nos velórios e nos enterros. Num fenômeno anímico o espírito que parti terá um “encontro” (Juízo final) com a sua consciência e reviverá o bem e o mal que praticou aqui na Terra. O desespero inicial logo se transforma em esperança para ajustes em novas jornadas no futuro. Devemos estar preparados e não temer a morte, pois a vida não termina com ela...

Advogado

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