Meu novo livro: Novas abordagens

Meu novo livro: Novas abordagens

sábado, 27 de dezembro de 2008

Diferenças notáveis - Artigo - Diário do Nordeste


LUÍS OLÍMPIO FERRAZ MELO

Diferenças notáveis
Doutrinas paladinas da evolução humana por meio da reencarnação, bem como a sapiente e milenar tradição oriental, diz que o espírito não tem sexo e pode reencarnar em corpos diversos – masculino ou feminino. A propositura em epígrafe não se sustenta com o conhecimento psicanalítico e a sua prova empírica, pois torna-se impossível acreditar que um espírito masculino possa sobreviver num corpo feminino ou vice-versa, pois há particularidades em cada universo inimagináveis. Acreditar na hipótese da possibilidade do intercâmbio de sexo pelos espíritos em corpos diversos, parece, em tese, não passar de mais um grande equivoco milenar sem estudos auspiciosos que possam dar égide e fulcro a essa hipótese. Se possível fosse um espírito homem habitar corpo feminino, levaria séculos para se adaptar as questões femininas inerentes à mulher, bem como aconteceria o mesmo sendo o contrário. Não há diferença intelectual alguma entre o homem e a mulher, como alguns ainda insistem afirmar, o que há, e já se têm provas, é que o homem esforça-se mais em querer aprender, mas isso não anula em hipótese alguma a inteligência feminina, pelo contrário, pois os valores femininos, em todos os aspectos, são diferentes do masculino. Toda a cognição adquirida na Terra pela criatura humana lhe serve na vida espiritual e nas próximas encarnações, daí não ser possível a habitação em corpos diferentes do que o espírito se afina e se molda e a essência e a missão reprodutora da mulher são sagradas.Se analisássemos apenas a inveja do pênis nas mulheres, o estudo ficaria incompleto, pois há homens, os transexuais, que extraem a genitália por desejarem ter a vagina. Os homossexuais e as lésbicas se queixam da Natureza por ter lhe dado corpo diverso ao que seu espírito é, mas não há prova alguma dessa hipótese, inclusive essas opções sexuais já foram em outrora consideradas traições à causa masculina e feminina. Se não fosse equivoco sanável a teoria da dubiedade do espírito, teríamos que acreditar que um dia toda mulher foi um homem, o que não é razoável, pois a mulher é bela, delicada e sensível.
* Psicanalista

terça-feira, 23 de dezembro de 2008

Ética no jornalismo - Artigo - Observatório da Imprensa


Ética no jornalismo

Por Luís Olímpio Ferraz Melo em 23/12/2008

A regra de ouro do jornalismo deve ser a oitiva das partes não acreditando em nenhuma delas, pois jornalista não pode e nem deve tomar partido dos fatos. Quando uma notícia é divulgada de forma equivocada, por qualquer que seja a intenção, acaba arremessando toda a nobilíssima categoria jornalística ao crivo da opinião pública. A independência não é alguma coqueluche no jornalismo e a mídia não percebeu ainda que a opinião pública não é tão ingênua como parece ser e que os temas divulgados diuturnamente na imprensa são debatidos por dias sem fim.
Os jornalistas vivem lutando pela "liberdade de expressão", mas não a usam na sua plenitude, pois há fatos eminentemente jornalísticos que são maquiados e outros que não são publicados, o que é contradição inequívoca para quem quer ter o status e o respeito de independente. Não observar a ética jornalista colocará o jornalismo brasileiro num processo de autofagia, pois sem a credibilidade e independência, faltará clientela.
Os jornalistas são contrários a qualquer tipo de controle na sua atividade, inclusive entre eles mesmos, como, por exemplo, o Conselho de Jornalismo formado por jornalistas. Assim cabe, então, à opinião pública a árdua missão de bem observar e ficar de olhos abertos na ética jornalística e de como são apresentadas as noticias. O jornalista não pode ser tendencioso e é prudente não incorporar aos seus escritos sentimentos e interesses outros que não sejam o da opinião pública, que é a única e legítima destinatária da notícia.
Os jornalistas, regra geral, são pessoas boas e humanas e convidaria todos a refletirem sobre o que estão escrevendo para os leitores. É judicioso lutar pelo diploma de graduação em jornalismo, pois o mesmo faz-se necessário, até porque a formação do jornalista começa na universidade. O jornalista deve ter responsabilidade e independência no que escreve, pois esses textos, mesmo que aparentemente simplórios, ficarão para posteridade e historiadores no futuro poderão ser induzidos ao erro por conta disso, sem falar no comprometimento negativo que ficará na historiografia do jornalista.

sábado, 13 de dezembro de 2008

Abre tua mente - Artigo - Diário do Nordeste


LUÍS OLÍMPIO FERRAZ MELO

Abre tua mente

O mundo não é como a visão mediana humana pensa ser, pois há muito mais por trás das imagens, coisas e pessoas que sem a fenomenologia da percepção não se pode ver e saber. Somente pelo conhecimento, o homem se liberta de padrões mentais retrógrados e acorda para a vida – no Oriente o nome desse fenômeno é iluminação. Muita coisa boa e útil para humanidade foi alijada da cultura de certos países e continentes por ignorância e pedantismo por parte de lideres religiosos e governantes. Alguns clérigos pregam doutrinas que nem eles acreditam, mas também pudera, são absurdas e ilusórias se analisadas imparcialmente. O sábio busca a informação segura em diversas fontes, sem anular qualquer destas, mas faz-se necessário à conclusão. Não acredito em mestre espiritual que manipula seus discípulos e exige que os sustente financeiramente, pois isto mostra parasitismo e ausência de senso critico dos discípulos. Grande parte desses clérigos e mestres que se autodenominam espirituais, não tiveram tempo para estudar e usam retóricas e sofisma, que por meio da sugestão, hipnotizam seus seguidores – há vários níveis de hipnose. Mexer na crença das pessoas, mostrá-las que estão equivocadas, é como tentar retirar patrimônio de alguém, pois a crença em si é “capital” mental, porém, equivocado, inútil e anacrônico. Não há mais nenhuma justificativa plausível para se seguir esse obscuro caminho propagado pelas religiões, pois não há também nenhuma possibilidade de ser verdadeiro o que pregam. As religiões se utilizam de conhecimentos antiguíssimo e sistematizaram com rituais e cultos para “controlar” as pessoas escravizando-as. Os clérigos, asseguro, não tem garantia alguma de que estão salvos e vivem é querendo salvar os outros. Conhecimento é diferente de crença, pois este se baseia em hipóteses que não há como se provar, já o conhecimento, não, há provas e/ou probabilidades concretas nas modalidades estabelecidas – empírico, filosófico e cientifico. Quem estiver com equilíbrio e gozando de plena lucidez, deve auxiliar aos demais, pois o momento é periclitante para toda a humanidade.
* Psicanalista

terça-feira, 2 de dezembro de 2008

Sociedades secretas - Artigo - Jornal O Estado

terça-feira, 02 de dezembro de 2008


Sociedades secretas

Luís Olímpio Ferraz Melo


Há fortes indícios de que as sociedades secretas arregimentam e colocam estrategicamente seus adeptos em cargos importantes para comandar e influir nas decisões do mundo. Parece absurdo e fantasioso acreditar que umas poucas organizações secretas possam realmente mandar e “controlar” toda a opinião pública.
Essas organizações secretas foram criadas desde tempos imemoriais e a humanidade não tem como se defender delas, pois não sabe como elas funcionam. Não há nenhuma dúvida de que essas guerras são manipuladas e muitas delas foram anunciadas com riqueza de detalhes antes mesmo do seu início, daí a suspeita de que são orquestradas. Eles fazem da população verdadeira marionete e chegam a debochar com argumentos subliminares para justificar suas proposituras, na verdade, querem desafiar a nossa inteligência. Até bem pouco tempo, quem falava das sociedades secretas aparecia logo em seguida “suicidado” ou morto sob a “suspeita” de ter reagido a assalto ou era envenenado, daí o silêncio em relação a esse importante tema.
Os respeitados e nobres maçons, por exemplo, quando ingressam nessa sociedade secreta fazem o seguinte juramento: “- Eu, (nome do neófito), juro e prometo, de minha livre vontade, pela minha honra e pela minha fé, em presença do Supremo Arquiteto do Universo, que é Deus, e perante esta assembléia de maçons, solene e sinceramente, nunca revelar qualquer dos mistérios da maçonaria que me vão ser confiados... Se violar este juramento seja-me arrancada a língua, o pescoço cortado e meu corpo enterrado nas águas do mar, onde o fluxo e refluxo me mergulhem em perpétuo esquecimento, sendo declarado sacrílego para com Deus e desonrado com os homens. Assim seja”. É contradição inequívoca, pois ao pregarem o bem e o amor, e dizem querer melhorar o homem, usam de expedientes inadmissíveis para silenciar os maçons que depois de ingressarem nessa ordem não podem mais sair incólume. Se é do bem, por que não se abre? Há intelectuais que afirmam que 90% dos maçons não sabem realmente como funciona a maçonaria e somente os que chegam ao grau máximo gozam dessas informações. Leiam o livro, “As sociedades secretas e seu poder no século XX”, o autor usou pseudônimo, mas descobriram a sua identidade e ele seria um ex-agente secreto do governo britânico que revelou todo o esquema, e assistam ao documentário “Zeitgeist” (termo da língua alemã que significa o espírito de uma época) – há versão dele legendado em português no google vídeo, na Internet –, lançado no ano passado, nos EUA, que mostra com provas cabais e irrecusáveis que há conspiração contra a humanidade.