Meu novo livro: Novas abordagens

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domingo, 25 de março de 2012

Relatório Leuchter - artigo - Diário do Nordeste

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Fred A. Leuchter Jr. residia em Boston, Massachusetts, nos EUA e era especializado em projetos de fabricação de equipamentos usados em presídios americanos, principalmente as câmaras de gás da Penitenciária do Estado de Missouri, em Jefferson City e outros. Nomeado perito forense pela Justiça do Canadá, Leuchter Jr. viajou com a sua equipe para Polônia, em 25 de fevereiro de 1988, para periciar as alegadas câmaras de gás cuja existência estava sendo questionada judicialmente em desfavor do alemão-canadense, Dr. Ernest Zundel que publicou o panfleto: "Morreram de fato seis milhões?" - em referência ao suposto Holocausto.
A versão oficial descrita no ofício L-022 do Tribunal de Nuremberg, dizia que 1.765.000 milhões judeus teriam sido assassinados por meio de câmaras de gás nos campos de concentração polonês de Auschwitz, Birkenau e Majdanek, utilizando-se, supostamente, o gás hidro-cianureto (Zyklon-B) ou monóxido de carbono (CO) produzido por motores a diesel. A primeira vez que houve execução de presidiário com gás Zyklon-B foi em 1924, nos EUA, mas até o ano de 1988, ainda persistia o problema na montagem dessas câmaras por conta da questão dos vazamentos e do alto risco para os executores durante a operação - detalhe: o Zyklon-B não é adequado para uso em câmara de gás. Os EUA, na época da Segunda Guerra, eram o único país que detinha a tecnologia de execução de prisioneiros em câmara de gás - frise-se, de dois em dois prisioneiros, no máximo... E não há registros de intercâmbio de tecnologia entre americanos e alemães neste sentido - o alto custo de manutenção das câmaras de gás levou os EUA a trocarem as execuções a gás por injeções letais.
O relatório pericial de Fred A. Leuchter Jr. datado de 5 de abril de 1988, com 192 páginas, concluiu determinantemente: não há qualquer prova de que existiram câmaras de gás nos locais dos campos de concentração alegados. Sob juramento, respondeu ao juiz canadense nos dias 20 e 21 de abril de 1988 todas as perguntas do magistrado, bem como dos demais interessados na querela judicial. O historiador britânico, Dr. David Irving, em seu depoimento judicial, em 22 de abril de 1988, disse que o relatório do perito Fred A. Leuchter Jr. mudava a história da Segunda Guerra e das propagadas câmaras de gás.

Luís Olímpio Ferraz Melo é psicanalista

sábado, 10 de março de 2012

Operação verdade - artigo - Diário do Nordeste

No dia 29 de maio de 1988, a Rádio Moscou, informou que as autoridades russas poderiam reconhecer que a N.K.W.D (depois K.G.B) assassinou milhares de oficiais poloneses capturados pelos exército russo durante a Segunda Guerra - até então a versão oficial culpava os alemães por esse evento que ficou mundialmente conhecido como: "O massacre de Katyn". No dia 13 de abril de 1943, a imprensa alemã denunciou que próximo à cidade russa de Smolensk, na região de Katyn, foram encontradas valas comuns com os corpos de milhares de oficiais poloneses executados pelos russos que estavam desaparecidos. Os russos logo culparam a Alemanha pelo massacre dos 11 mil militares poloneses - 7 mil oficiais e 4 mil praças -, mas no local foram encontrados apenas 4.500 vítimas, ou seja, a Rússia não tinha como justificar os demais assassinatos, juntou como se tudo estivesse no massacre de Katyn - se colar, colou.
Em 23 de dezembro de 1989, foi entregue por uma comissão ao Congresso dos Deputados do Povo, em Moscou, na Rússia, uma reinterpretação de um episódio crucial da Segunda Guerra: o pacto Hitler-Stalin. Sabe-se hoje que ambos assinaram um protocolo secreto datado de 23 de agosto de 1939 que foi apresentado em 25 de março de 1946 ao Tribunal de Nuremberg colocando a Rússia em situação delicada, pois como "juiz" togado daquela corte, o documento revelou a participação russa nos planos dos alemães. Na Guerra das Malvinas, em 1982, descobriu-se que documentos oficiais ingleses do ano de 1930, subtraídos e depois encontrados, sugeriam que a Inglaterra não tinha legitimidade para reivindicar a posse das Ilhas Malvinas. Por ocasião da Grande Depressão, em 1929, em que os EUA foram à derrocada com a quebra da Bolsa de Valores, em Wall Street, descobriu-se por acaso nos arquivos do Banco da Inglaterra que o importante depoimento judicial do seu diretor, Montagu Norman, não era igual ao que se tornou público, ou seja, há, no mínimo, duas versões nessa história. A História é elitista e tem sido manipulada e escrita longe dos fatos para beneficiar grupos de pressão, no entanto, alguns fatos históricos foram apagados e/ou esquecidos... Peço ao leitor que faça um minuto de silêncio em homenagem aos 20 milhões de russos assassinados durante o regime stalinista bolchevique.

 
Luís Olímpio Ferraz Melo é psicanalista