Meu novo livro: Novas abordagens

Meu novo livro: Novas abordagens

sábado, 20 de setembro de 2008

A vida sem máscaras - Artigo - Diário do Nordeste

A vida sem máscaras


Os céticos que não acreditam na vida como verdadeiramente ela é, recomendaria os filmes abaixo, os quais faço aqui breve relato. Confesso que tinha resistência em assistir filmes que versassem sobre teorias conspiratórias ou que pudessem comprovar que entre a humanidade há seres malignos e que somente pensam em se locupletar a qualquer custo e sem qualquer preocupação com a vida humana e o planeta Terra. Achava esse tipo de filme absurdo e até certo ponto acreditava que os diretores queriam desafiar a nossa inteligência, mas tenho que reconhecer que alguns desses filmes são verdadeiros, e precisam ser vistos por todos. O filme, “O Senhor das armas”, mostra história real de um contrabandista de armas que corrompeu meio mundo de autoridades para vender suas armas nos quatro cantos do planeta. Esse filme passa boa parte na África, pasmem, no continente mais miserável do mundo, mas que é um dos maiores cliente da indústria bélica. O filme mostra inequivocamente para quem serve as guerras. O segundo recomendado é “O Jardineiro fiel”, que conta a história de um casal de pesquisadores que vai para África trabalhar e lá descobre como funciona a máfia da indústria farmacêutica que usa os africanos como cobaias humanas, e que algumas doenças são “criadas” em laboratórios. Nas cinco temporadas em que estive no continente africano serviram-me para corroborar que os filmes em tela, foram até benevolentes para não chocar os cinéfilos. Preparem-se agora para fortes emoções. O livro, “As sociedades secretas e seu poder no século XX”, foi escrito em 1998, o autor usou pseudônimo para não ser identificado, mas descobriram a sua identidade e ele seria um ex-agente secreto do governo britânico que revelou todo o esquema. O documentário “Zeitgeist”, (termo da língua alemã que significa o espírito de uma época) – há versão dele legendado em português no google vídeo, na Internet –, lançado no ano passado, nos EUA, usa o livro acima no roteiro e outros dados e mostra com provas robustas, cabais e irrecusáveis que há conspiração contra a humanidade. Recomendo que assistam logo a todos.


Luís Olímpio Ferraz Melo – psicanalista.

sábado, 6 de setembro de 2008

Nova sociedade - Artigo - Diário do Nordeste


LUÍS OLÍMPIO FERRAZ MELO

Nova sociedade

A cidade de Roma, que em grego quer dizer força, foi fundada no ano de 753 a.C por bandidos que não sabiam o que era virtude, mas as gerações seguintes e após o esclarecimento do que esse substantivo feminino representava para aquela sociedade, até então condenada à derrocada, os romanos tornaram-se um povo altamente virtuoso no Império Romano – o Império Romano na antigüidade ia da Mesopotâmia, hoje Iraque, até o Reino Unido. A própria sociedade é que, por meio de seus costumes, torna-se boa ou má, fraterna ou virulenta e dos costumes é que surgem as leis. Calígula, imperador romano, acreditava ser de natureza diferente dos seus súditos, mas acabou sendo assassinado pelos mesmos. As autoridades, que tinham o dever e o poder de punir, por força de lei, não necessariamente eram moralistas, ou seja, agiam por conveniência. O filósofo Jean Jacques Rousseau, dizia que o homem nascia livre, mas vivia acorrentado por toda parte. Rousseau não defendeu a sociedade como muitos pensam, mas também não negou sua importância como forma de se viver organizadamente dentro do seu Contrato Social. Esse admirável filósofo apelava para que a sociedade ficasse permanentemente reunida em “Assembléia” para decidir todas as questões inerentes à mesma. Vê-se, nessa apertada síntese histórica, que a questão da sociedade e de suas autoridades sempre foi conturbada e ainda hoje o sistema não funciona, até porque o mesmo foi feito para funcionar apenas para satisfazer o ego e locupletar ilicitamente os “soberanos”. O destino da sociedade deve ser decidido pela população e não por autoridades inegavelmente ilegítimas, como estão as da contemporaneidade. Os líderes religiosos e/ou governantes nunca vão à guerra e “criam” ódios virtuais entre os povos para justificar os seus espíritos beligerantes e os seus interesses inconfessáveis. De tanto assistir a corrupção e a impunidade reinarem soberanamente em nossa moribunda pátria, a população encontra-se com o estômago “embrulhado” sem conseguir “digerir” esses escândalos. É preciso que o povo retome rapidamente o poder, para nunca mais perdê-lo.
* Psicanalista