Meu novo livro: Novas abordagens

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sexta-feira, 3 de agosto de 2007

Epílogo freudiano - artigo - Diário do Nordeste


Opinião
Idéias (6/1/2007)

Epílogo freudiano

Toda verdade passa por três estágios. Primeiro, ela é ridicularizada. Segundo, é violentamente combatida. Terceiro, é aceita como sendo auto-evidente´. Schopenhauer. O intelectual que não for polêmico tornar-se-á mero repetidor de idéias, pois até falar de Deus gera dissidência, pois há quem não acredite Nele. A pessoa vira ´vitrine´ ao publicar novas idéias e passa a ser alvo de criticas e calunias, até Jesus Cristo, que nada devia à humanidade, foi crucificado como embusteiro e ainda hoje é hostilizado por extremistas religiosos.Sigmund Freud foi uma dessas vitimas da ignorância e do preconceito da então emasculadora, anacrônica e repressora sociedade vitoriana.Ainda hoje não se conhece todo o conteúdo da obra de Freud, pois, nos ´Arquivos Freud´, que foram organizados pelos Drs. Siegfried Bernfeld e Kurt Eissler e que se encontram na biblioteca do Congresso Nacional dos Estados Unidos, há documentos que somente poderão ser revelados no ano de 2100, pois houve acordo entre a família de Freud, os organizadores do arquivo e as demais partes interessadas. A feminista francesa, Dra. Luce Irigaray, ganhou muito dinheiro publicando livros e vendendo para as feministas se contrapondo a Freud, mas nenhuma de suas contestações prosperou. Freud também falou das limitações dos homens e fez autocrítica ao terminar sua auto-análise, pois escreveu: “De todos os meus pacientes, eu sou o que requer maiores cuidados”.Freud foi acusado de ser misógino, estuprador e homossexual, mas não há até hoje nenhuma prova mínima de que essas hipóteses sejam verdadeiras e mesmo que fossem em nada anulariam as suas descobertas.O rompimento com Carl Gustav Jung se deu porque Freud fez palestra perto da cidade dele e não foi visitá-lo e Jung se sentiu desprestigiado e assim rompeu com Freud. A primeira vez que Freud falou a palavra psicanálise foi num artigo em 1896, intitulado de: “A hereditariedade e a etiologia das neuroses”.

LUÍS OLÍMPIO FERRAZ MELO - Advogado

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