Meu novo livro: Novas abordagens

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sábado, 23 de março de 2013

A cultura do Holocausto - artigo - Diário do Nordeste


 

   A palavra Holocausto - Shoá, em hebraico - é citada na Torá várias vezes e sempre se referindo a tragédias. Por muito tempo acreditou-se que o povo judeu estivesse predestinado a viver tragédias, visto as diversas perseguições milenares sofridas. O povo judeu foi expulso da Europa várias vezes sob a queixa de que onde se estabelecia escravizava os demais. Conhecidos como exímios comerciantes e usurários, encontraram na Torá legitimidade para explorar o empréstimo a juros. Em tempos passados foram alocados em guetos, pois, segundo diziam, eram um povo diferente dos demais por terem outra cultura. Os pogroms - e a Noite de Cristal, na Alemanha e na Áustria, em 9 de novembro de 1938 -, foram atentados contra os judeus na Europa e na Rússia sem a preocupação de separar os judeus que nada tinham a ver com a usura e a manipulação nos preços dos alimentos, mesmo havendo na comunidade judaica a figura do "judeu em segredo" que professa a fé judaica, mas não se apresenta como judeu - há pelo mundo milhões de "judeus em segredo".
   Na Segunda Guerra os judeus encontraram a grande chance de se tornarem "vítimas" da civilização, pois criaram o mito do Holocausto negado até por judeus, exemplo: o professor judeu, Listojewski, declarou à revista "The Broom", de San Diego, na Califórnia, nos EUA, no dia 11 de maio de 1952, sem que haja até hoje contestação: "Como estatístico tenho me esforçado durante dois anos e meio em averiguar o número de judeus que pereceram durante a época de Hitler. A cifra oscila entre 350.000 e 500.000. Se nós, os judeus, afirmamos que foram 6.000.000, isto é uma infame mentira". Em 21 de setembro de 1989, a Agência de Notícias Tass, da Rússia, revelou que a Cruz Vermelha de Moscou apresentou a lista dos mortos no campo de concentração de Auschwitz com surpreendentes 75 mil óbitos por diversas causas, sugerindo que não houve Holocausto. O professor judeu da Universidade de Nova Iorque, Norman G. Finkelstein, no seu livro, "A indústria do Holocausto", editora brasileira Record, 6ª edição, ano 2010, na página 135, nega o Holocausto e sugere o número máximo de 233 mil judeus mortos na Segunda Guerra. Peço ao leitor que faça um minuto de silêncio em homenagem aos 75 mil judeus mortos durante a Segunda Guerra Mundial.



Luís Olímpio Ferraz Melo é psicanalista


sábado, 9 de março de 2013

Controle da comida - artigo - Diário do Nordeste


 

Milhões morreram por conta do "controle da comida" idealizado por grupos étnicos e/ou governantes inescrupulosos, outros tantos, pela água envenenada nos poços, como durante a Peste Negra, na Idade Média, em que quase metade dos europeus foi a óbito - no livro, "Dos judeus e suas mentiras", de 1543, Martinho Lutero, acusa os judeus de envenenarem os poços de água. Na primavera de 1531, em Lyon, na França, houve uma "grande fome" e milhares de camponeses faleceram famintos no meio das ruas, pois os especuladores queriam aumentar sem piedade o preço dos grãos, daí surgiram os levantes e os mercados eram saqueados pela população em busca de comida. Na Espanha do século XV, toda vez que se aumentava o preço da comida havia pogroms e o antissemitismo ressuscitava causando grandes levantes na população espanhola. Na Índia, em 1770, a concessão de terras aos zemindares - funcionários civis do Império - pode ter sido a causa da grande fome naquele ano e até o ano de 1870, 30 milhões morreram de fome na Índia. No século XVIII, na Inglaterra, houve os motins de fome (food riots) também conhecida como "rebelião do estômago" por conta da especulação nos preços dos grãos; e a desordem na sociedade reinou com saques aos celeiros e mercados públicos. Na Ucrânia (1932-33) 6 milhões foram a óbito por fome e na China (1959-61) 20 milhões também morreram famintos de forma programada durante o regime comunista. Na Rússia comunista, os Culaques - pequenos produtores de alimentos - foram tidos como inimigos do regime por causa da autonomia alimentar. É fácil entender que a comida e a água potável controlada colocam a civilização refém de grupos e de governos que visam somente lucrar e dizimar de forma perversa os demais. Primeiro "inventaram" de colocar flúor de forma generalizada na água potável sem que se saiba a real finalidade; depois a agricultura tornou-se dependente química dos agrotóxicos que envenenam os alimentos e a bilionária multinacional Monsanto "criou" mercado de uma necessidade que não existia, ou seja, a produção e a venda de sementes geneticamente modificadas sem que haja estudos sérios sobre o impacto ambiental e na saúde humana. Marx dizia que a história se repete. Primeiro acontece como tragédia; na segunda vez, como farsa...

 

Luís Olímpio Ferraz Melo é psicanalista

terça-feira, 5 de março de 2013

Ensaio da manipulação - artigo - Observatório da imprensa



   Não raramente, são vistas na mídia críticas pertinentes de que há manipulação nos meios de comunicação, mas é preciso analisar essa questão além do conteúdo. Ninguém faz nada sem sentir prazer, salvo sob coação. Inclusive, televisão e computador não ligam sozinhos, nem jornais “pulam” nas mãos dos leitores e, tampouco, há lei obrigando o sujeito a ouvir rádio. Há sujeito refratário a qualquer crítica de manipulação, exemplo: tente convencer algum jogador de que o jogo de futebol que seu time venceu teve o resultado manipulado. Nunca vai admitir, pois para ele a manipulação é normal; mas se fosse o contrário, seria crime.    A manipulação é interesseira e transita de todos os lados. Eleições políticas são manipuladas com o auxílio da mídia, tanto é que os grandes políticos sempre recorrem às concessões públicas de rádio e televisão para se manterem no poder.
   Como exemplo recente pode ser citado o caso da Itália, onde o polêmico bilionário Silvio Berlusconi, detentor de considerada parcela da mídia italiana, voltou ao cenário político bem posicionado graças à “manipulação” e aos italianos que sentem prazer em ser manipulados. Quando os EUA utilizam a mídia para denunciar “ameaças” terroristas em solo americano em vésperas de eleições, estão na verdade manipulando os eleitores, sugerindo que os americanos somente estarão seguros se continuarem com o atual governo que “luta” contra o terrorismo.
   Não há dúvida que considerável parcela do conteúdo publicado pela mídia esteja a serviço de interesses outros que não seja o do destinatário: o leitor, o telespectador, o ouvinte... As Bolsas de Valores vivem também da especulação e da manipulação de resultados, mas veja que os investidores continuam operando normalmente como se nada demais ali ocorresse, sugerindo que é uma jogatina manipulada aceitável... Exemplo atual foi a oferta das caríssimas ações do Facebook nas Bolsas de Valores que, após alguns pregões, despencaram na mesma velocidade em que subiram, mas nenhum investidor desistiu de investir nas Bolsas...
   A Grande Depressão, nos EUA, em 1929, quando a economia global ruiu num efeito dominó, nada mais era do que manipulação no mercado de ações. Pode até ser duro, mas muitos sentem prazer na manipulação, pois além de ser cômodo não contestar, ou mostrar a contradição, muitos fatos caem no senso comum e é melhor não mexer sob pena de ser considerado “polêmico”. Um antigo provérbio ensina: “Preocupe-se de guardar apenas os pequenos segredos, pois nos grandes, mesmo quando revelados, ninguém acredita”...


Luís Olímpio Ferraz Melo é advogado e psicanalista