Meu novo livro: Novas abordagens

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segunda-feira, 27 de maio de 2013

Holocausto: A Grande Mentira - artigo - Conspiração Global (facebook)


   Qualquer fato histórico que tiver lei proibindo o seu debate, ou não existiu ou há flagrante manipulação. Na maioria das Constituições pelo mundo, a liberdade de expressão tem sido respeitada, mas ao contrário do que se imagina, a Europa não é o paraíso perdido da liberdade de expressão, pois em alguns países é legalmente proibido questionar o suposto Holocausto, exemplo: Alemanha, Áustria, Bélgica, Eslováquia, França, Hungria, Liechtenstein, Lituânia, Países Baixos, Polônia, República Checa, Romênia e Suíça — em Israel é também proibido. Porém, em 2007, a Espanha e a Itália declararam inconstitucional a lei de proibição da negação do suposto Holocausto e outros países europeus tendem a seguir agora o mesmo caminho... Por que então o medo dos judeus de que se debata abertamente o suposto Holocausto e o seu intrigante número de seis milhões de mortos? Saiba o leitor, que tramita silenciosamente no Congresso Nacional o projeto de lei nº 987/2007 que quer penalizar quem questionar o suposto Holocausto — se aprovado, será o retorno da censura legalizada. Além de flagrantemente inconstitucional, o PL nº 987/2007 visa unicamente a beneficiar a comunidade judaica na manutenção da Grande Mentira.
   Há provas robustas de que não houve o Holocausto durante a Segunda Guerra, inclusive ditas por judeus, exemplo; o professor judeu, Listojewski, declarou à revista “The Broom”, de San Diego, na Califórnia, nos EUA, no dia 11 de maio de 1952, sem que haja até hoje contestação: “Como estatístico tenho me esforçado durante dois anos e meio em averiguar o número de judeus que pereceram durante a época de Hitler. A cifra oscila entre 350.000 e 500.000. Se nós, os judeus, afirmamos que foram 6.000.000, isto é uma infame mentira”. O professor judeu da Universidade de Nova Iorque, Norman G. Finkelstein, no seu livro, “A indústria do Holocausto”, editora brasileira Record, 6ª edição, ano 2010, na página 135, nega o Holocausto e sugere o número máximo de 233 mil judeus mortos na Segunda Guerra.
   No dia 21 de setembro de 1989, a Agência de Notícias Tass, da Rússia, revelou que a Cruz Vermelha de Moscou apresentou a lista dos mortos no campo de concentração de Auschwitz com surpreendentes 75 mil óbitos por diversas causas, sugerindo que não houve Holocausto. Por que então querem proibir o debate acerca do Holocausto já que se sabe que o número de judeus mortos na Segunda Guerra Mundial foi de 75 mil?



Luís Olímpio Ferraz Melo é advogado e psicanalista

sexta-feira, 17 de maio de 2013

Testemunha ocular - artigo - Jornal OPOVO



   Os assustadores números da violência em Fortaleza revelados na manchete de 7/5 pelo O POVO, “873 assassinatos a tiro em 2013”, sugerem que estamos vivendo uma guerra civil não declarada. Se somarmos todas as vítimas mortas em atentados terroristas no mundo no mesmo período, encontraremos menos da metade desse número. Nem no conflito histórico entre israelenses e palestinos houve tantas mortes no mesmo período.
   A violência urbana vem aumentando em todo o Brasil, mas Fortaleza se notabiliza pela inércia de ações que possam conter esse fenômeno social. O governo estadual parece perdido sem saber o que fazer para garantir a integridade física e a segurança da população e já há locais conhecidos pelos marginais que desafiam a própria polícia.
   Décadas atrás, no Central Park, em Nova York, nos Estados Unidos, era quase uma loteria atravessá-lo sem ser molestado pela violência urbana, mas houve reação do governo resultando em reversão da violência e os índices de criminalidade despencaram. Os nova-iorquinos voltaram a ter o direito de circular livremente em sua cidade antes dominada pelos marginais. Na cidade de Johanesburgo, na África do Sul, que já foi conhecida como a capital mundial da criminalidade devido à violência descontrolada, as autoridades se juntaram e conseguiram tornar aquela metrópole segura.
   Recentemente estive na Colômbia e sou testemunha de que a epidêmica violência histórica naquele país perde força e já é possível transitar em Bogotá com alguma tranquilidade, coisa inimaginável há alguns anos. O estigma de país violento continua, pois há guerrilhas armadas e traficantes de drogas, mas os colombianos estão sonhando com uma vida melhor e mais segura.
   Ou seja, solução para conter a violência urbana há e a segurança pública e o direito à vida do cidadão devem ser prioridades no governo. Portanto, mãos à obra, governador Cid Gomes.


Luís Olímpio Ferraz Melo é advogado e psicanalista

sábado, 11 de maio de 2013

Síndrome de Jerusalém - artigo - OPOVO




   A chegada a Israel é sempre acompanhada de muita ansiedade e de receios devido ao risco iminente de conflitos com países das regiões limítrofes à Terra Santa. Com duas capitais, Tel Aviv e Jerusalém, Israel é, sem dúvida, um dos locais mais belos e de prestígio do planeta; afinal, foi lá que viveu e morreu o maior de todos os homens: Jesus, o Cristo. Peregrinando por toda a Israel, é possível vislumbrar outras paisagens além das costumeiras, pois os cenários se modificam à medida que se compreende a história milenar daquela abençoada terra.
   Não é raro avistar em Jerusalém peregrinos com os olhos nublados de lágrimas, histéricos, sensíveis, solícitos e observando e tocando os monumentos em locais que, segundo a tradição, foram vivenciados por Jesus. Há relatos de pessoas que supostamente viram imagens e/ou ouviram vozes de espíritos nos monumentos e têm o comportamento alterado, mas na maioria das vezes trata-se de uma psicose religiosa momentânea denominada de “Síndrome de Jerusalém” diagnosticada pela primeira vez em 1930. Porém, quem vai para Jerusalém prepara-se com antecedência e acumula uma carga emocional muito grande que, acrescida do esgotamento físico pela viagem, a ansiedade e o nervosismo natural, pode, sim, produzir sensações análogas às metafísicas sem que seja necessariamente algum distúrbio psiquiátrico diagnosticável.
   Ouve-se diuturnamente a palavra “shalom” que em hebraico quer dizer paz, mas acaba sendo uma contradição, pois há conflitos seculares que podem ser deflagrados a qualquer momento e o peregrino é alertado do real risco de ter que usar algum plano de proteção se explodir alguma guerra, o que pode potencializar, pelo pânico, o aparecimento da “Síndrome de Jerusalém”.
Há relatos de que cristãos, judeus e muçulmanos queixaram-se de terem vivenciado a “Síndrome de Jerusalém”, mas, se não há relatos anteriores de surtos psicóticos no peregrino, em poucas semanas desaparece o sintoma fenomenológico. Outro ponto reflexivo em relação à “Síndrome de Jerusalém” é o olhar no Cristo crucificado que, involuntariamente, desperta no peregrino três sensações: tristeza, compaixão e esperança, afinal, Ele ressuscitou e subiu aos céus...
   Em outros locais, também tidos como sagrados, ocorre esse fenômeno análogo à “Síndrome de Jerusalém”, exemplo: Índia, Tibete, Sibéria, Egito e Roma, onde há também reverência às divindades e os nativos e peregrinos sentem e relatam as mesmas sensações como as que ocorrem frequentemente em Jerusalém.


Luís Olímpio Ferraz Melo é psicanalista



sábado, 4 de maio de 2013

Ensaio do espelho - artigo - Diário do Nordeste



   Em 1988, a Universidade de São Paulo (USP), publicou pesquisa surpreendente sobre o racismo no Brasil, pois 97% dos entrevistados afirmaram não ter preconceito, porém, 98% disseram conhecer pessoas racistas que seriam parentes próximos, amigos ou namorados (as). A pesquisa sugeriu ironicamente que o brasileiro é uma "ilha de democracia racial" cercada por todos os lados de racistas. Em miúdos, racista é sempre o outro e no preconceito você enxerga no outro refletido, como num espelho, o que incomoda em você - é o tal do "ódio de si"...
   O mito grego do Narciso, que morreu ao ver e tentar abraçar a sua imagem refletida no "espelho d´água" e que tanta influência teve na literatura e na psicanálise, diz que a sua beleza era incomparável. Narciso acreditava ser tão belo como o deus Apolo ou Dionísio. Conta o mito que Narciso desprezou o amor de Eco, o que levou a moça à melancolia e ao desespero, mas a deusa Némesis, por vingança, condenou Narciso a se apaixonar pela sua própria imagem levando-o à morte - o narcisista sempre se apaixona por si mesmo. Há várias interpretações para o mito do Narciso, mas uma delas mostra o perigo de se projetar inconscientemente no outro, como reflexo de um espelho. A moda é ditada por uma minoria para estereotipar a maioria, como se a civilização fosse um rebanho, mas sem que haja parâmetros de beleza - você é gordo ou magro, feio ou bonito, mas em relação a que ou a quem? Veja o desespero da civilização na contemporaneidade por cirurgias plásticas, cremes rejuvenescedores, maquilagem, salão de beleza, etc. tudo isto para ficar "de bem com o espelho" e não diferenciar muito do outro.
   As mulheres se dizem atraídas irresistivelmente pelo espelho por onde andam, mas imagine o leitor o sofrimento nas prisões femininas, onde as detentas não podem possuir e nem usam espelho, pois pode ser usado como "arma branca". O fato é que o narcisismo pode surgir ainda na infância, porém, crises narcísicas podem levar o sujeito até ao suicídio por não saber conviver com esse conflito existencial.
   A desesperada busca da beleza na moda, nos salões de beleza e nas clínicas de estética, bem como do corpo perfeito nas espelhadas academias de musculação na contemporaneidade pode ser considerado um sintoma narcísico...



Luís Olímpio Ferraz Melo é psicanalista