Meu novo livro: Novas abordagens

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sexta-feira, 3 de agosto de 2007

Obscurantismo das religiões - artigo - Diário do Nordeste

LUÍS OLÍMPIO FERRAZ MELO
Obscurantismo das religiões

Negar a Bíblia seria uma atitude obscurantista, pois existe um valor histórico nela e bilhões de pessoas no mundo seguem-na, mas nada obsta que investiguemos e analisemos cientificamente considerando a época em que ela foi escrita, bem como a atual, pois não há como negar que há muito folclore épico e contradições nos textos bíblicos.Há um erro histórico e gritante que ninguém tem coragem de enfrentar e corrigir, pois, os historiadores, enciclopedistas, bíblicos, arqueólogos e teólogos afirmam que o nosso calendário está errado, pois começou a ser contado do ano 6º da Era Cristã. Jesus Cristo, segundo pesquisadores, teria sido crucificado aos 42 anos e não aos 33 como diz a tradição. Há fortes indícios de que Jesus iniciou sua vida espiritual no mosteiro dos “Irmãos Essênios”, que fica às margens do Mar Morto, Ele teria também, segundo pesquisas, ido aprender a cultura dos xamãs na região do Cáucaso e desbravado o Tibete.Jesus Cristo passou desapercebido na sua adolescência e juventude, mas há relatos de que ele teria estudado na cidade do Cairo, no Egito. No livro, “O Código da Vinci”, o autor diz textualmente que Jesus Cristo teria se casado com Maria Madalena, mas não há relatos no Novo Testamento de que Jesus Cristo tivesse sido casado ou mesmo ficado viúvo. Em várias passagens do Novo Testamento Jesus é citado em companhia das mulheres, inclusive de Maria Madalena. Não é razoável acreditar que Maria Madalena foi uma prostituta, pois havia muito interesse na época de se diminuir a importância da mulher na sociedade e a Bíblia, na forma em que se encontra, é machista, dai a Igreja querer fazer crer que os padres são a “imagem” de Jesus Cristo.Outra contradição gritante é em relação à cobrança do dizimo, pois Jesus disse várias vezes que é contra misturar a fé com o dinheiro, dizendo: “Ninguém pode servir a dois senhores, ou a Deus ou a mamon; Daí a César o que é de César e a Deus o que é de Deus; Daí de graça o que de graça recebeu”... São antinomias bíblicas, pois o dizimo deve ter sido inserido nos textos para satisfazer interesses que foram mais tarde desmascarados por Jan Huss (1369 -1415) e depois por Martin Lutero (1483-1546), tais como a venda da indulgência pela Igreja, frise-se, a venda da indulgência não é mencionada na bíblia.Para vários historiadores, Abraão, que teria fundado o Judaísmo, nem sequer existiu e outros notáveis bíblicos também seriam apenas mitos.Não vejo interesse e nem tem profundidade a maioria das religiões para se trazer à tona toda a verdade sobre o que disse Jesus Cristo.

Advogado

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