Meu novo livro: Novas abordagens

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sexta-feira, 3 de agosto de 2007

A beleza da alma feminina - artigo - Diário do Nordeste


LUÍS OLÍMPIO FERRAZ MELO
A beleza da alma feminina

Antoine Léonard Thomas publicou, em 1772, até então, o maior tratado sobre a mulher, mas foi duramente criticado por não conhecer a alma feminina – ele era virgem. Meu único intuito aqui é o de ajudar as mulheres no seu desenvolvimento espiritual. A jornalista e escritora, Chiang Sing, morou no Tibete e diz no seu livro, “Mistérios e magias do Tibete”, que notou a ausência de mulheres nos templos, afirma ela ter ouvido dos mestres espirituais como resposta à sua observação, que é muito difícil um espírito conseguir evoluir num corpo feminino.Freud, (1856-1939), disse que na sua trajetória não conseguiu analisar uma só mulher, o que foi acompanhado pelos seus seguidores, mas pouco se sabe os motivos por que as mulheres não são analisáveis.Houve uma luta dos movimentos feministas para a emancipação da mulher no mundo. Após a publicação da “Declaração dos direitos do homem e do cidadão”, em 1789, a francesa Marie Gouges, (1748-1793), foi decapitada, pois quis publicar a “Declaração dos direitos da mulher e da cidadã”, acreditando que a anterior era machista e não falava da mulher, daí então a luta pelos direitos da mulher passou a ser uma luta contra o sexo masculino. Nesse mesmo período entramos no período do Romantismo e no fenômeno da “paixão” que se proliferava e virava moda juntamente com o adultério e que foi marcado pelos bárbaros crimes passionais, suicídios, depressão e a melancolia.A professora e filósofa Elisabeth Badinter, no seu livro, “O que é uma mulher?”, relembra-se, por exemplo, que a mulher desde tempos imemoriais é um ser de paixão e de emoções, mas, antes de tudo, um animal racional, em suma, um homem, como todo mundo, afirmou. Recolhendo as tragédias no mundo em que se fala de “paixão”, tais como: “Romeu e Julieta”, da ficção romântica de William Shakespeare, (1564-1616), e “Tristão e Isolda”, de Richard Wagner, (1813-1883), terminam todas com um final infeliz, pois, sem exceções, as paixões são superficiais e passageiras, ao contrário do amor.Levanto uma questão que talvez decifre todos esses enigmas: o que seria da mulher se não existissem as amigas para contar as suas conquistas e/ou angústias? O que seria da mulher se o homem desejasse somente a sua alma e não mais o seu corpo? A mulher é emotiva, tem medo de ser abandonada e terminar sozinha e é vaidosa.Busquem o verdadeiro amor e não mais as paixões, pois, assim como a histeria, que é intensa, mas sem profundidade, a paixão levá-nas à escravidão e cria muitos conflitos, o que dificulta a evolução espiritual.

Advogado

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