Meu novo livro: Novas abordagens

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sexta-feira, 3 de agosto de 2007

Dar sentido à vida - artigo - Diário do Nordeste


Dar sentido à vida

Vivemos num mundo complexo e com muitas “portas de saída”. Temos no mundo 7 bilhões de habitantes; 8.609 línguas; 217 países; 55 mil tipos de moeda; mais de 2 mil religiões; várias raças; etc. A Universidade Johns Hopkins, nos Estados Unidos, fez pesquisa fazendo a seguinte pergunta aos entrevistados: “O que você considera muito importante agora?” 16% disseram que era muito importante ganhar muito dinheiro; 78% afirmaram que o principal objetivo era encontrar um propósito e sentido para a vida. A maioria das pessoas não tem o objetivo claro para nortear a sua vida. Estabelecem metas, muitas vezes, impossíveis de se concretizar, por exemplo: a pessoa que diz que somente será realizada na vida se ganhar na megasena. Na verdade, essa pessoa, esconde inconscientemente, que não quer ser feliz, pois a possibilidade é ínfima de sair vitoriosa nessa empreitada. Temos que ter metas exeqüíveis para as nossas vidas, sob pena de nos tornarmos pessoas frustradas. Aparentemente, existem na nossa frente várias “portas”, e isto dá uma sensação de estarmos perdidos. Não existe estratégia definitiva, tudo depende do momento. Imaginem um jogador que usa a mesma jogada nos jogos, logo, logo, todos saberão esse “truque”. Com o empresário, advogado, médico é assim também.A insônia é o sinal do corpo e da alma que algo na vida não está bem e é preciso fazer mudanças de atitudes, assim como a febre prenuncia uma doença. A maioria das pessoas são iguais a museus, pois vivem presas ao passado: relacionamentos “mal” resolvidos, complexos de culpa, remorsos por não terem feito isso ou aquilo. Quem busca nas drogas ou outro vício a “fuga” para esses problemas, está na verdade adiando a sua solução. O homem precisa ser bem resolvido. “A mudança eterna está na base de todas as coisas”, diz o ditado hebraico.Qualquer problema nas pessoas é motivo para potencializar a dor e o sofrimento, quando a vida nos mostra que não é bem assim. Temos que potencializar positivamente as nossas dificuldades. O autor do best-seller, “Paraíso perdido”, John Milton, o escreveu 16 anos depois de ter ficado cego. O jovem canadense, Terry Fox, teve que amputar uma perna e fez voto de atravessar o seu país para arrecadar dinheiro para pesquisas sobre o câncer. Thomas Edison foi tido como “pouco inteligente” na sua adolescência, se tivesse se impressionado com isto não teria sido o gênio que foi. O homem tem medo de conhecer a verdade que o levará a ser livre e feliz, pois somente poucos acreditam nela - verdade. Jesus sentenciou: “Conhecereis a verdade e a verdade vos libertará”.

Luís Olímpio Ferraz Melo - Advogado

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