Meu novo livro: Novas abordagens
terça-feira, 28 de dezembro de 2010
sábado, 25 de dezembro de 2010
O preço do livro - artigo - Diário do Nordeste
sábado, 18 de dezembro de 2010
Ensaio do poder - artigo - Diário do Nordeste
A imagem do advogado - artigo - OPOVO
domingo, 12 de dezembro de 2010
Esperança para a paz - Artigo - Diário do Nordeste
domingo, 5 de dezembro de 2010
Freud e as mulheres - artigo - Diário do Nordeste
domingo, 28 de novembro de 2010
Coisas do Brasil - artigo - Diário do Nordeste
A crença na religião - artigo - OPOVO
Em 9 de novembro de 1989, na Alemanha, começou a derrubada do “Muro de Berlin”, mas já na semana imediata era possível comprar nos EUA em lojas de souvenir “pedaços originais” do muro que semanas depois também foram vendidos em outros continentes. No entanto, é possível que diante da quantidade de “pedaços originais” fosse possível construir duas outras muralhas da China. O exemplo acima é dado propositalmente fora das searas das religiões, pois a crença ultrapassa a questão religiosa e habita o imaginário humano. Somente no século XIX, começaram as escavações arqueológicas na Babilônia, onde, em tese, teria surgido a comercialização de objetos supostamente sagrados, daí ainda não se ter uma radiografia segura da gênese e da amplitude da crença naquela sociedade. Na Índia, os hinduístas acreditam serem sagradas as águas do rio Gangues e por isso, se banham diuturnamente nelas sem se preocupar com os cadáveres boiando numa visível poluição e riscos de doenças, pois a crença na cultura indiana é muito forte e ultrapassa a racionalidade.
No templo de Miralepa, no Tibete, os tibetanos passam o dia se jogando no chão num ritual secular que nem eles sabem como e quando começou, mas acreditam que aquele quase flagelo é importante para reverenciar Miralepa de quem nem sequer há provas de que existiu. A civilização Maia, que viveu na América Central, é tida como evoluída, mas fazia sacrifícios humanos terríveis acreditando serem necessários para agradar na devoção aos seus deuses. O homem confunde Evolução com Devoção, mas nada tem a ver uma coisa com a outra, pois na devoção há crença na adoração de santos e imagens sacras. Porém, a Evolução marcha justamente em sentido contrário, pois é se desprendendo das crenças e do material que se evolui.
A ciência tem dado uma contribuição valorosa para desmistificar as crenças na civilização e o caso de maior destaque é o do exame do Santo Sudário de Turim com a datação do carbono 14. Fragmentos do Sudário de Turim foram analisados simultaneamente em 1988, em três laboratórios – Suíça, Inglaterra e EUA – e para surpresa da comunidade científica e religiosa os três apontaram a data dessa relíquia sagrada para a Idade Média, o que sugere que jamais poderia ter sido usado no evento da suposta crucificação no período paleocristão. Há mais de três mil denominações religiosas hoje no mundo e todas afirmam possuir a verdade absoluta e que o seu Deus é o único real.
Luís Olímpio Ferraz Melo é psicanalista
domingo, 21 de novembro de 2010
Berlinda intelectual - artigo - Diário do Nordeste
domingo, 14 de novembro de 2010
Café no subsolo - artigo - Diário do Nordeste
domingo, 7 de novembro de 2010
A escrita da história - artigo - Diário do Nordeste
domingo, 31 de outubro de 2010
Conspiração planetária - artigo - Diário do Nordeste
sexta-feira, 29 de outubro de 2010
O fantasma da censura - artigo - Blog da TV Jangadeiro e Observatório da imprensa
domingo, 24 de outubro de 2010
O poder das imagens - artigo - OPOVO
sábado, 23 de outubro de 2010
A questão judaica - artigo - Diário do Nordeste
Liberdade de expressão ameaçada - artigo - TV Jangadeiro e Observatório da Imprensa
Por Luís Olímpio*
*Luís Olímpio Ferraz Melo é advogado e psicanalista
Publicado também no Observatório da Imprensa, em 26/10/2010.
sexta-feira, 22 de outubro de 2010
A campanha do aborto - artigo - OPOVO
domingo, 17 de outubro de 2010
Águas passadas - Artigo - Diário do Nordeste
domingo, 10 de outubro de 2010
História repetida - artigo - Diário do Nordeste
domingo, 3 de outubro de 2010
Comitê secreto - artigo - Diário do Nordeste
Se o Comitê secreto teve por objetivo proteger a psicanálise de seu desafeto Jung, precisamos entender o rompimento. O conflito entre Freud e Jung se tornou evidente por conta da teoria da libido que cada um abordava à sua forma, mas a gota d´água foi a conferência e a visita que Freud fez a Ludwing Binswanger que estava operado de um tumor maligno em Kreuzlingen. Porém , não foi à casa de Jung, que ficava em Kusnacht, apenas a 50 quilômetros ; e Jung se sentiu ofendido com a postura de Freud. Jung publicou em abril de 1934 o artigo: "Sobre a situação atual da psicoterapia", em que se revelou antissemita e partidário do nazismo de Hitler, porém, foi somente em 1989, no XI Congresso da International Association for Analytical Psychology, em Paris, na França, que o antissemitismo de Jung veio à tona e a sua culpa foi finalmente reconhecida pelos junguianos.
domingo, 26 de setembro de 2010
Fofoca na sociedade - artigo - Diário do Nordeste
sábado, 25 de setembro de 2010
''Meu reino não é deste mundo'' - artigo - jornal OPOVO
domingo, 19 de setembro de 2010
Disputa de gigantes - artigo - Diário do Nordeste
domingo, 12 de setembro de 2010
Revolução revisada - artigo - Diário do Nordeste
domingo, 5 de setembro de 2010
Prazer na leitura - Artigo - Diário do Nordeste
domingo, 29 de agosto de 2010
A saga feminina - Artigo - Diário do Nordeste
Espiritismo milenar - Artigo - jornal OPOVO
sábado, 21 de agosto de 2010
Redoma dialética - Artigo - Diário do Nordeste
domingo, 8 de agosto de 2010
Olhar na maçonaria - Artigo - Diário do Nordeste
A história cultural da maçonaria revela-nos algo além do que habitualmente se imagina, pois em sendo sociedade secreta e endógena mostra somente o que lhe interessa, acaba dando margem para diversas especulações no imaginário da civilização. Alguns dos segredos que afirmam ter, são na verdade, técnicas milenares, pois já eram praticadas na Antiguidade no Egito, Tibete, Ilha de Páscoa, etc., tais como: a telepatia e o desdobramento, que é experiência fora do corpo físico. Os símbolos, sinais e imagens sacras usados na maçonaria nenhum poder tem, o que sugere que não passam de bengalas psicológicas, porém, o principal segredo da maçonaria é o desejo de construir um "governo único", basta ver que 14 ex-presidentes dos EUA e vários ministros da Suprema Corte de Justiça foram egressos de lojas maçônicas; aqui no Brasil desde Dom Pedro I a Deodoro da Fonseca e outros presidentes saíram de lojas maçônicas. A maçonaria é misógina e no panfleto maçônico Jachin and Boas (New York, 1797) há canção pornográfica e de gosto duvidoso de nome "Kate and Ned", onde a mulher é citada como uma obra arruinada e com uma fissura que merece atenção e que precisa de um construtor - um maçom - para consertá-la. O neófito na maçonaria é levado a um ritual onde faz juramento eterno e aterrorizante que, se descumprido, pode lhe custar a vida; e encena a suposta morte de Hiram Abif, que seria o arquiteto do Rei Salomão, que teria perdido a palavra secreta. Na alegoria maçônica, os assassinos de Hiram Abif tiveram o peito rasgado e o coração e as partes vitais arrancadas. Somente no quarto grau é revelada ao maçom a palavra secreta: "Jah-Bul-On", que é uma variação de quatro línguas: caldeu, hebraico, siríaco e egípcio. A maçonaria é uma elite na civilização e mesmo afirmando que é uma fraternidade e uma sociedade com segredos, e não secreta, o que acaba sendo a mesma coisa, por ser hermética provoca medo e alimenta especulações conspiratórias nunca negadas. O poder da maçonaria e das outras sociedades secretas na civilização salta aos olhos dos leitores, pois o tema sempre foi tratado como tabu.
LUÍS OLÍMPIO FERRAZ MELO
psicanalista
domingo, 1 de agosto de 2010
A psiquiatria no divã - Artigo - Diário do Nordeste
A era dos fármacos exauriu-se, pois se desdobrou de tal forma, que hoje é difícil encontrar algum sujeito que não seja usuário de remédios, como se toda a civilização, de uma hora para outra, tivesse sido acometida de pandemia de múltiplos transtornos mentais. Porém, os efeitos colaterais e a dependência causados pelo uso indiscriminado dessas "bombas químicas", sugerem que já está mais do que na hora de se repensar a psiquiatria. Na contemporaneidade, a psiquiatria, sem saber, talvez, está a serviço dos laboratórios farmacêuticos, pois deixou de escutar o sofrimento dos pacientes prescrevendo-lhes em troca pílula com a promessa de ser panaceia e única saída para o retorno à normalidade. Não existe efeito sem causa e, não raramente, o paciente é sentenciado na primeira consulta psiquiátrica e a condenação é o uso "voluntário" desses fármacos por longos períodos, quando não, para sempre.
Não se pode negar a utilidade pontual desses medicamentos, mas houve banalização de prescrições sem dar ao paciente qualquer alternativa. É possível que a ortodoxia acadêmica impeça que considerada parcela da psiquiatria enxergue que há vida fora do universo do cardápio indigesto da indústria farmacêutica. A indústria farmacêutica não produz remédios para curar, pois os alotrópicos somente controlam os sintomas e em alguns produz apenas efeito placebo; e chega a ser até cômodo tomar uma pílula diária ao invés de recorrer a algum tratamento alternativo e que não produza dependência e efeitos colaterais.
A prescrição indiscriminada de remédios alotrópicos é ameaça real à saúde pública, pois os laboratórios farmacêuticos visam, em última instância, apenas o lucro.
LUÍS OLÍMPIO FERRAZ MELO
Psicanalista
terça-feira, 27 de julho de 2010
Bruce, descanse em paz - Artigo inédito
Bruce, descanse em paz
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Há quase dez anos escrevi artigo neste matutino, Elian, ore por nós, 24/11/2000, em que dissertava sobre o assassinato da jovem Elian de 17 anos, num campus universitário, em dia de vestibular. Poderia ter sido apenas mais um homicídio que entraria para a estatística da violência urbana, porém, a jovem Elian estava prestando exame vestibular num domingo ensolarado. No dia imediato, conjuntamente com meus colegas, então estudantes de Direito, iríamos realizar um seminário sobre a violência urbana que, por motivos óbvios, foi cancelado. No último domingo, novamente assistimos outra tragédia envolvendo jovem, no caso, Bruce Cristian, de 14 anos. Também como a tragédia de Elian, a de Bruce quase entraria apenas para a assustadora estatística da criminalidade, mas aquele jovem que trafegava de volta para casa na garupa da moto do pai, após um dia de trabalho num dia de descanso encerrou a vida de forma inimaginável. A cena do desespero do pai deitado ao lado do corpo do jovem Bruce, exaustivamente exibida pela mídia, não mais sairá de nossas mentes. É difícil imaginar a dor daquele pai naquele momento de desespero e, talvez, o mais dramático para um pai, perder o filho, ainda mais quando este estava sob sua proteção e ele nada pôde fazer para evitar a tragédia.
A violência urbana a cada dia chega mais perto de qualquer um e os índices alarmantes de homicídios, levam-nos a pensar que vivemos no Brasil uma guerra não declarada. Lamentavelmente, a sociedade “acostumou-se” com a violência e daqui a alguns dias ninguém mais falará sobre esse triste e trágico episódio.
Num belo domingo, ceifou-se a vida da jovem vestibulanda Elian; noutro domingo, dez anos depois, também ensolarado, foi a vez do jovem Bruce partir, que numa demonstração extraordinária de bom filho, acompanhava seu pai num dia de trabalho, mas que era para ser de descanso. Descanse agora em paz, Bruce.
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Luís Olímpio Ferraz Melo é psicanalista.
domingo, 25 de julho de 2010
Desejo de controlar - Artigo - Diário do Nordeste
Desejo de controlar
O alemão Karl Marx desconfiava que o anarquista Bakunin fosse um agente do serviço secreto russo, mas por outro lado, Bakunin acusava Marx de desejar, com sua doutrina obscura e totalitária, inclusive se relacionando com o secreto e antigo templo maçônico de Unique, controlar o proletariado. Assim como os comunistas elegeram os Estados Unidos como país imperialista e ditatorial, com alguma razão, os EUA, por sua vez, elegeram os comunistas como inimigos declarados da humanidade, pois denunciavam, não sem razão, que o comunismo desejava transformar o mundo numa prisão a céu aberto. Hegel desejava uniformizar o pensamento humano e assim fundar nova Igreja onde o deus seria o Estado totalitário; e foi com essas matrizes teóricas que Marx construiu as estruturas para o comunismo. No entanto, esqueceu Marx de combinar com a civilização se queria participar do seu totalitarismo, pois todos teriam que renunciar a liberdade de pensamento. Marx sabia que o seu movimento somente daria certo com a participação dos proletários na linha de frente e ele e a sua turma no comando, afinal, não há revolução sem líderes. Hitler pregava a prosperidade econômica na Alemanha e desejava dominar o mundo criando uma nova raça humana, a ariana, e conseguiu persuadir os seus patrícios, mas poucos sabem que a doutrina sanguinária hitleriana foi "elaborada" numa sociedade secreta, a Vril. Entra e sai governante nos países e vez por outra aparecem novos modelos de governos, mas há em todos o desejo de controle da população e a fissura pelo poder. É difícil acreditar que na Grécia antiga houve democracia, pois historicamente, naquela longínqua época, a quase totalidade de seu povo era composta de escravos analfabetos, daí não ser sábio imaginar que houvesse democracia em seara iletrada, pois somente pelo conhecimento é que um dia a humanidade se libertará e ficará a salvo de seus governantes. Os políticos não têm limites, pois gastam milhões de dólares para se elegerem alegando que é para ajudar o povo, mas isto é enganação, pois no fundo o desejo é de gozar sem limites no poder.
LUÍS OLÍMPIO FERRAZ MELO
Psicanalista