Meu novo livro: Novas abordagens

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sexta-feira, 3 de agosto de 2007

Início do fim do feminismo no mundo - artigo - Diário do Nordeste


LUÍS OLÍMPIO FERRAZ MELO
Início do fim do feminismo no mundo

A cultura machista no mundo não reconheceu o valor e a importância que a mulher tem para com a sociedade, pois desde os eventos citados na mitologia bíblica, as mulheres são discriminadas ou mencionadas de forma pejorativa, assim como foi o evento de Maria Madalena sendo supostamente surpreendida em adultério, e um também suposto grupo de “adúlteros” quase lhe retiram a vida se não fosse a hipotética intervenção de Jesus Cristo.Depois desses eventos, a mulher continuou a ser injustamente acusada de ser a “perdição” do homem e assim é tratada nos textos bíblicos e até no livro sagrado do Islamismo, o Alcorão. Nesse sagrado livro, as mulheres são obrigadas a se vestirem com o véu islâmico e somente os olhos delas ficam de fora, pois, segundo o islã, é para a mulher não despertar desejo no homem.Na idade antiga, logo após a inauguração da Era Cristã, inventaram o “cinto de castidade” para as mulheres, pois se registra na história que vários notáveis não eram filhos verdadeiros de seus supostos pais. Mais uma vez, as mulheres pagaram o “pato” sozinhas, como se elas fossem as únicas responsáveis pelo adultério no mundo. O “cinto de castidade” ganha força na Europa e no século XIII quase vira “moda”, os maridos europeus obrigaram as suas esposas a aderirem a esse anacrônico recurso para se garantirem de eventuais traições.No século XVIII, em meio à Revolução Francesa, as mulheres feministas, Madame Pompadour, Marie Gouges, Théroigne de Méricourt e Madame de Stael, lutaram fervorosamente pelo reconhecimento dos direitos das mulheres e pela igualdade para com os homens. Com exceção da primeira, as demais enlouqueceram e terminaram internas no famoso hospício feminino de Salpêtriére, em Paris. Somente em 26 de agosto de 1970, na França, houve o primeiro manifesto do Movimento de liberação das mulheres depois da Revolução Francesa e no dia 5 de abril de 1971, também na França, 343 mulheres feministas foram às ruas pedir a legalização do aborto.No dia 22 de janeiro de 1973, a Suprema Corte de Justiça dos Estados Unidos autorizou a jovem Jane Roe a fazer o aborto, no caso que ficou conhecido mundialmente como “Roe versus Wade”, visto que ela havia sido estuprada e assim legalizou-se o aborto nos Estados Unidos. Em 1995, Jane Roe diz à revista americana “Newsweek” que mentiu e inventou a história do estupro e hoje, arrependida, trabalha no movimento pró-vida dos EUA.A luta das mulheres pelo sacrossanto direito à igualdade é judiciosa, mas elas devem entender que há diferenças biológicas que as impedem de serem iguais aos homens. As poucas mulheres feministas, em regra, não são e não querem ser mães e almejam que as mulheres sejam iguais a elas.

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