Meu novo livro: Novas abordagens

Meu novo livro: Novas abordagens

segunda-feira, 24 de junho de 2013

O pós "Fortaleza Apavorada" - artigo - Jornal OPOVO


Se foram 2,3 ou 10 mil participantes do movimento “Fortaleza Apavorada”, conforme especula-se, não importa, o fato é que o governador Cid Gomes certificou-se de que a sociedade civil não é anencefálica, como parecia imaginar. Demorou para a sociedade civil alencarina acordar para a grave questão da violência urbana, mas, como diz o provérbio, “antes tarde do que nunca”.
   A manifestação foi pacífica, ordeira e contou com participantes de todas as classes sociais e econômicas, inclusive autoridades, o que sugere que há uma conscientização hoje em relação ao problema da insegurança pública, que mexe com todos e uma eventual solução passa pela mobilização da sociedade civil organizada.
   Dias antes da manifestação, o Governo do Estado publicou “nota oficial”, em que dizia ter informações de que uma suposta milícia na Polícia Militar estaria planejando se infiltrar na manifestação e promover no dia atos de violência, causando “comoção” junto à opinião pública. A tal “nota” alertava ainda para não levar crianças no dia da manifestação, sugerindo não ser mera hipótese uma eventual ação da milícia militar.
   Restou provado que a “nota oficial” não passou de uma bravata governamental ingênua para desarticular o movimento “Fortaleza Apavorada”, pois não foi registrado um só incidente naquele dia, o que sugere que o governo não tem uma resposta para a solução diante da escalada da violência urbana e usou o artifício do “medo” via “nota oficial” para inviabilizar a manifestação.
   A grande questão é: em que resultará o protesto? Quais as próximas ações da sociedade civil? Esperaremos mais quantos homicídios e assaltos para nova manifestação? Houve época, em locais na Itália, no pós “Operação Mãos Limpas” que desarticulou a máfia, que quando alguma residência era assaltada a população saía às ruas e somente retornava aos lares após a captura dos marginais.


Luís Olímpio Ferraz Melo é advogado, psicanalista e autor do livro Violência: causas, consequências e soluções

quarta-feira, 12 de junho de 2013

A verdade sobre Hitler - artigo - Conexão Nova Era




   No dia 24 de março de 1933, o jornal britânico Daily Express deu em manchete de primeira página, “Judeia declara guerra à Alemanha”. A História é escrita pelos vencedores e os judeus e os aliados venceram a Segunda Guerra Mundial e não há evidência de que tenha ocorrido o suposto Holocausto com 6 milhões de judeus mortos, pois o número de judeus mortos não passou de 75 mil e por diversas causas: enfrentamentos, suicídios, epidemia de tifo, fome e execuções. Os judeus sérios negam o Holocausto, pois é ingenuidade acreditar que 6 milhões de judeus foram assassinados por Hitler, além do mais, não há um só documento assinado por Hitler mandando assassinar judeus, ou seja, Hitler é um mito criado pela “Indústria do Holocausto” para legitimar a criação do Estado de Israel e cobrar indenizações bilionárias de bancos, empresas e governos. Outro mito criado pelos sionistas e os EUA foi o do Osama bin Laden, pois quem acredita que um sujeito morando no Afeganistão, doente, andando apenas num jumentinho, portando um fuzil soviético obsoleto, seria o maior terrorista do mundo?
   O estopim para a ascensão do Nazismo de Hitler e supostamente o motivo principal da Segunda Guerra, o polêmico Tratado de Versalhes, foi assinado na Galeria dos Espelhos do Castelo de Versalhes, na França, em 28 de junho de 1919, num simbolismo de vingança, pois 48 anos antes, naquele mesmo local, havia sido proclamado o Império Alemão. O Tratado de Versalhes foi para pôr fim à Primeira Guerra e assim os países selarem a paz mundial. A Alemanha foi condenada a pagar 132 bilhões de marcos-ouro, mas somente depositaria próximos de 23 bilhões, inclusive, o pagamento era para ser parcelado em 59 anos — até 1988 —, e foi na Conferência de Lausanne, em junho/julho de 1932, que a Alemanha alegou colapso econômico e não mais pagou a dívida.
   O território alemão foi reduzido e o povo alemão comeu “o pão que o diabo amassou” com crises econômicas e hiperinflação por conta das altas parcelas da dívida contraída involuntariamente no tal Tratado. De tão escandaloso, arbitrário e impraticável, o Senado Americano não corroborou o Tratado de Versalhes e os valores da condenação acabaram levando a Alemanha à derrocada, pois, além de destruída, tinha que pagar dívida impagável. O sociólogo alemão Max Weber usou o seu prestígio e credibilidade intelectual para sugerir que foi a Rússia, e não a Alemanha, a provocadora da Primeira Guerra Mundial, inclusive fundou em fevereiro de 1919, a “Associação para uma Política do Direito” para que o estudo das origens do conflito fosse proclamado para a opinião pública.



Luís Olímpio Ferraz Melo é advogado e psicanalista

sábado, 8 de junho de 2013

Maomé e o Islamismo - artigo - Jornal OPOVO



   Muito do que consta no livro sagrado dos muçulmanos, o Alcorão, foi fruto de “empréstimo cultural” das tradições já existentes no mundo árabe naquela época, exemplo: o apedrejamento, utilizado para punição em alguns crimes nos países muçulmanos, foi incorporado à cultura muçulmana por causa do “rito da lapidação de Satã”, em Mina -etapa da peregrinação à Meca, onde o diabo é representado e apedrejado num monumento de 18 metros - Meca é a cidade sagrada dos muçulmanos.
   O Alcorão recepcionou o Antigo e o Novo Testamento, bem como o Livro do Apocalipse; porém, deve-se ressaltar que somente no Antigo Testamento há 600 passagens de carnificinas e outras mil tendo Deus aplicado castigos de morte e destruição por desobediência a Sua Vontade.
   No Alcorão, após Maomé, Jesus Cristo é a figura mais respeitada e no Islamismo não é aceita a versão tradicional da crucificação Dele, pois tudo não teria passado de truque de ilusão para enganar os seus algozes, quando na verdade Jesus Cristo teria subido aos céus com o corpo físico e a cruz.
Maomé tinha por volta de 40 anos quando, em um de seus retiros na caverna de Hira, nos arredores de Meca, teve uma visão do Anjo Gabriel que lhe confiou a Mensagem de Alá (Deus, em árabe), mesmo Maomé sendo analfabeto - a última revelação do Anjo Gabriel a Maomé se deu no dia 8 de junho de 632 d.C. e nove dias depois Maomé desencarnaria.
   Maomé foi um homem simples, simpático, bondoso e de visão de mundo notável, sempre pregou o diálogo e era contrário ao extremismo. A cultura tribal nos países muçulmanos e as disputas de poder fragilizaram os ensinamentos de Maomé, daí a imagem distorcida que há dos muçulmanos e da religião islâmica.
   Os cinco pilares do islamismo são: acreditar em um só Deus (Alá) e em Maomé como o último profeta; orar cinco vezes ao dia, voltado para Meca; dar esmola visando à caridade; jejuar durante o mês do Ramadã (mês sagrado dos muçulmanos), do nascer do dia até o cair da noite; e fazer a peregrinação a Meca pelo menos uma vez na vida, para aqueles que têm condições físicas e financeiras.


Luís Olímpio Ferraz Melo é psicanalista



Sobre o antissemitismo - artigo - Conexão Nova Era




   Árabes e judeus são povos semitas, portanto é inadequado o termo “antissemitismo” utilizado pelos judeus para chantagear quem critica a questão judaica, pois se poderia usar também em favor dos árabes. O início do antissemitismo judaico na Bíblia se dá no Livro de Ester, quando no império Persa, Haman acusa os judeus perante o rei Akhashverosh de terem suas próprias leis e não respeitar o soberano e o rei é aconselhado a matar todos os judeus do império (Ester 3, 8-9). Há no judaísmo o modelo de pecado-punição para explicar as perseguições e o antissemitismo, inclusive, todas as segundas e quintas-feiras pela manhã, nas sinagogas, é rezada a Shabarit shel Hol, que diz: “Por causa de nossos pecados e devido às transgressões de nossos pais, Jerusalém e seu povo se tornaram uma vergonha entre todos os que nos cercam” — nos principais feriados judaicos é repetido: “Por causa de nossos pecados, fomos exilados de nossa terra”.
   O livro “Antissemitismo — a intolerável chantagem. Israel-Palestina, um ‘affaire’ francês?”, de Etienne Balibar et al, Rony Brauman e Judith Butler, Anima Editora, 2004, escrito a várias mãos por brilhantes intelectuais judeus, mostra as injustas acusações contra os que divergem do sionismo — os judeus divergentes são rotulados maldosamente de “maus judeus”. O livro faz alerta para a confusão feita em relação à questão dos judeus e a do sionismo — criação do Estado de Israel. Ou seja, nem todo judeu é sionista, bem como se propõe a esclarecer a causa do aumento do antissemitismo e a tentativa velada de setores da mídia de influência judaica de rotular de antissemita, antissionista, negacionista e/ou racista quem critica o sionismo — o rótulo da moda é “judeofobia”.
   A partir de 2001, foi notado na França o aumento do antissemitismo e os jornais estamparam em manchetes o tema. O alarmismo acerca da nova onda de antissemitismo levou o jornal Libération de 2 de abril de 2002, numa entrevista, a compará-lo a uma “nova Noite de Cristal” — em referência aos dias 9 e 10 de novembro de 1938 dos pogroms nazistas que pilharam as lojas judaicas na Alemanha. Outros jornais entraram no debate: “Antissemitismo: o que não se ousa dizer”, Le Nouvel Observateur, 6 de fevereiro de 2003; “Antissemitismo faz estragos!”, Marianne, 7 de abril de 2003; “O quadro negro do antissemitismo”, L’ Express, 10 de abril de 2003; “Antissemitismo, um mal francês?”, L’ Express, 17 de abril de 2003, entre outros. Jesus Cristo e o Novo Testamento já foram acusados pelos judeus de antissemitismo, daí vê-se a covardia judaica na chantagem do uso do termo “antissemita”...



Luís Olímpio Ferraz Melo é advogado e psicanalista

quinta-feira, 6 de junho de 2013

Jesus Cristo era judeu? - artigo - Conspiração Global




   Há controvérsias acerca da judeidade de Jesus Cristo e é preciso refletir acerca desse importante tema. O intelectual húngaro, Louis Marschalko (1903–1968), no seu livro, “Os conquistadores do mundo”, publicado em 1958, analisou proficuamente essa questão e diz na página 22: “(...) A maior mentira da história é a declaração que alega que o Cristianismo nasceu da religião judaica. Pelo contrário: o Cristianismo começou a existir como a própria negação do nacionalismo judeu e da predestinação racial. Os próprios apóstolos ensinaram isto: — “Vós sabeis”, disse Pedro — “como é coisa abominável para um homem judeu o juntar-se ou unir-se a um estrangeiro: mas Deus me mostrou que a nenhuma homem chamasse comum ou imundo” (Atos 10, 28)”. Já na página 24 acrescenta: “(...) a influência judaica teve um papel tão importante na determinação da queda do Império Romano como na ruína do Império Espanhol. Conforme Heman escreve; no Império Espanhol os judeus tinham o controle de todas as forças espirituais e materiais, desde a posse da terra até os mais elevados cargos eclesiásticos, e por meio da sua agiotagem eles exerceram muita influência sobre as esferas da corte e de toda a nobreza” — ou seja, tudo contrário ao que Jesus pregava.
   Os capítulos 18 e 19 do Evangelho de João fornecem elementos sugerindo que não é possível afirmar de forma peremptória que Jesus Cristo era judeu, como é dito pela tradição. Em João 18, 20 é dito: “Jesus lhe respondeu: Eu falei abertamente ao mundo; eu sempre ensinei na sinagoga e no templo, onde os judeus sempre se ajuntam, e nada disse em oculto”. Ora, numa exegese vê-se que Jesus não se reconhece judeu ao falar da sinagoga e no versículo 36 do dito capitulo 18, fica a dúvida de qualquer indício de judeidade em Jesus Cristo: “Respondeu Jesus: O meu reino não é deste mundo; se o meu reino fosse deste mundo, pelejariam os meus servos, para que eu não fosse entregue aos judeus; mas agora o meu reino não é daqui”.
   Até o presente momento não se encontrou qualquer texto escrito por Jesus Cristo, ou seja, toda a sua história é fulcrada em narrativas testemunhais contidas nos Evangelhos que, com o auxílio da arqueologia e outras disciplinas, reconstruíram esse cenário. Porém, outros Evangelhos que falam de Jesus Cristo foram encontrados, em 1947, em Qumran, no Mar Morto, em Israel, e já modificou parte da sua história...
   É tentador imaginar que Jesus Cristo não era judeu e que foi assassinado pelos judeus porque pregava o amor, a paz, o perdão e a conciliação de todos os povos, o que, por si só, muda toda a história da civilização...



Luís Olímpio Ferraz Melo é advogado e psicanalista

terça-feira, 4 de junho de 2013

Os assassinatos dos Kennedy - artigo - Conspiração Global




   No dia 22 de novembro de 1963, em Dallas, no Texas, nos EUA, foi assassinado o então presidente americano John Fitzgerald Kennedy tendo como principal suspeito pelas autoridades policiais Lee Harvey Oswald. Até hoje se especula que John Fitzgerald Kennedy foi, na verdade, vítima de uma conspiração por estar contrariando interesses de grupos poderosos e pugnando pela paz mundial. Tempos antes do assassinato, mais precisamente na manhã do dia 16 de outubro de 1962, John F. Kennedy foi informado na Casa Branca pelo serviço secreto de que havia mísseis soviéticos em Cuba, mas John F. Kennedy queria se aproximar de Cuba e selar uma paz duradoura com a Rússia, porém, vinha denunciando publicamente a ascensão e o poder das sociedades secretas nos EUA e no resto do mundo, conforme pode se ver num vídeo que circula livremente na internet. Essas denúncias forneceram munição para o imaginário popular de que alguma poderosa sociedade secreta em conluio com outras organizações — a CIA, o Pentágono e a máfia foram lembradas —, poderia ter patrocinado o misterioso e profissional assassinato de John F. Kennedy. Antes de sua morte, John F. Kennedy recomendou que seus assessores mais próximos retirassem suas famílias de Washington D.C, sugerindo que tinha informações confidenciais de que alguma conspiração estava em curso nos EUA e o seu governo seria atingido.
   Após o assassinato de John F. Kennedy, o então vice-presidente e maçom, Lyndon B. Johnson, assumiu imediatamtente a presidência dos EUA num período em que por muito pouco não eclodiu a Terceira Guerra Mundial. Cinco anos depois, em 5 de junho de 1968, Robert F. Kennedy, senador norte-americano, em Los Angeles e irmão de John F. Kennedy foi vítima de outro audacioso assassinato supostamente praticado por Sirhan Sirhan, que acabou sendo condenado pelo crime, mas as especulações de que tenha sido a continuação da conspiração resistem ao tempo.
   Outros presidentes dos EUA foram também assassinados durante o mandato, mas os dos irmãos John F. Kennedy e Robert F. Kennedy tiveram alguns ingredientes diferenciados, pois vinham de família glamourosa e eram carismáticos, daí a grande comoção americana.
   Os episódios que geram suspeitas de conspiração não podem ser ignorados, pois historicamente muitos que tentaram mudar o sistema e alertar a civilização sobre o desejo de dominação de alguns tiveram suas vidas ceifadas e o caso mais emblemático foi o de Jesus Cristo que, no capítulo 18, versículo 36, do Evangelho de João, diz: “Meu reino não é deste mundo. Se fosse deste mundo eu não teria sido entregue aos judeus”...



Luís Olímpio Ferraz Melo é advogado e psicanalista

sábado, 1 de junho de 2013

A verdade sobre o sionismo e os judeus - artigo - Conspiração Global



   O professor catedrático judeu de História da Universidade de Montreal, no Canadá, Yakov M. Rabkin, no seu livro, “Judeus contra judeus — a história da oposição judaica ao sionismo”, Ed. Acatu, edição 2009, revela algo que os leitores ainda não sabem: a maioria dos rabinos e judeus é contrária ao sionismo e a manutenção do Estado de Israel, pois vai contra o ensinamento originário do Judaísmo e é uma desobediência aos “Três Juramentos” feitos pelo povo judeu por ocasião da derrubada do segundo templo de Jerusalém no ano de 70 d.C. — 1º, Israel não suba os muros; 2º, Deus fez Israel jurar que não se rebelaria contra as nações do mundo; e o 3º, Deus fez os idólatras jurarem que não oprimiriam Israel em demasia.
   O sionismo é um movimento político proclamado pelo jornalista austríaco judeu Theodor Herzl (1860-1904), na Basileia, em 1897, mas ganhou adesão dos judeus capitalistas dos EUA somente quando os navios começaram a usar óleo diesel como combustível, pois, até então, o sionismo era visto com reservas na comunidade judaica por causa do aumento do antissemitismo.
   Theodor Herzl foi duramente criticado durante sua única passagem pela Palestina, em 1898, pois teria transgredido o Shabat e subido ao Monte do Templo, formalmente proibido aos judeus pela lei judaica.
   O precursor do antissionismo religioso dentro do judaísmo foi o rabino húngaro Chaim Elasar Shapira (1872-1937), que recomendava que os judeus esperassem pacientemente a intervenção divina para retornarem à Terra Santa no período messiânico e não embarcassem no sionismo político abandonando a religião. Os rabinos antissionistas se esforçam ao máximo para dissociar a imagem violenta do Exército israelense do judaísmo e dos judeus tradicionais, inclusive, publicam anúncios pagos nos jornais de língua inglesa na Europa e na América do Norte para denunciar a violência contra os palestinos dos ambiciosos sionistas para manter o Estado de Israel a qualquer preço.
   O sionismo é apresentado entre rabinos e judeus como um perigo mais grave do que todos os falsos messias que apareceram na história judaica. Pichações de judeus nos muros do bairro Mea Shearim, em Jerusalém, diziam: “O judaísmo e o sionismo são diametralmente opostos”. O escritor israelense judeu Amós Oz, numa entrevista a Folha de São Paulo (10/11/2011), disse: “Israel é uma decepção, pois nasceu de um sonho e tudo que nasce de um sonho está destinado a ser uma decepção”. Dos 14 milhões de judeus no mundo, apenas 5.640.000 ( 40%) residem em Israel, portanto, não é justo manter Israel e colocar em risco a vida de 7 bilhões de habitantes do planeta...


Luís Olímpio Ferraz Melo é advogado e psicanalista