Meu novo livro: Novas abordagens

Meu novo livro: Novas abordagens

sexta-feira, 3 de agosto de 2007

Cultura do sofrimento - artigo - Diário do Nordeste

LUÍS OLÍMPIO FERRAZ MELO
Cultura do sofrimento

Encontra-se no livro mais antigo do mundo, “Baghavad gitã”, que pesquisas com o carbono 14, revelaram que o mesmo foi escrito cerca de 5 mil anos antes de Cristo, a origem do sofrimento humano, ou seja, a menção à lei de ação e reação ou lei karmica. O livro a que me reporto foi escrito por Krishna e é o mais respeitado no Oriente e foi e é seguido por diversas celebridades espirituais que passaram pela Terra. Os hinduístas, que formam a religião mais antiga do mundo, seguem e elegeram o “Baghavad gitã” como a sua bíblia sagrada. O respeito à preservação da vida humana e a dos animais e a natureza faze parte da cultura dos hinduístas que se guiam nesses sábios ensinamentos. Depois desse precioso evento chegou ao mundo a doutrina budista, em que o jovem príncipe, Sidartha Gautama, o Buda, iluminou-se e passou a ajudar a humanidade a se libertar do desejo, pois, segundo Ele, é nele que reside toda a “fonte” do sofrimento humano. Jesus Cristo chegou à Terra logo depois em corpo cósmico e também na sua doutrina reconheceu a existência do sofrimento pelo karma e pregava o amor como a chave para a libertação do homem.Invariavelmente toda religião ou doutrina que admiti a lei de causa e efeito (karma), reconhece que o sofrimento existe e que quando sofremos estamos expiando os nossos atos que praticamos de livre e espontânea vontade nesta ou em vidas passadas. Não obstante a essas explicações, é judicioso lembrar que as coisas boas que nos acontece são procedentes do nosso karma positivo - somos merecedores delas.A crença na reencarnação é presente em 2/3 da população mundial, segundo a “Word Christian Enciclopédia”, da Igreja Anglicana da Inglaterra, editada pela Universidade de Oxford. Se não houvesse a reencarnação, Deus seria injusto. Platão, dizia: ‘‘Se não houver vida após a vida, bom negócio fazem os maus”. Não podemos mais negar que somos os únicos responsáveis pelo bem e o mal que nos acontece.Os xamãs sempre dizem que o sofrimento é tão bem-vindo para eles como a alegria, pois é nele que aprendem a se superar. Tudo é questão de como se vê a vida, por exemplo: para muitos andar descalço no calçamento é um martírio, mas para o sábio é uma excelente massagem nos pés. O ignorante diz que o sofrimento é castigo de Deus, já o sábio diz que é momento de aprendizado. As pessoas precisam aprender a “digerir” o sofrimento para que haja a cura emocional definitiva.Existe um ensinamento Zen-tibetano muito antigo e sábio, que diz o seguinte: ‘‘O sofrimento não existe; o sofrimento é aprendizado’’.

Advogado

Nenhum comentário: