Meu novo livro: Novas abordagens

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sexta-feira, 3 de agosto de 2007

Rumo ignorado - artigo - Diário do Nordeste


LUÍS OLÍMPIO FERRAZ MELO
Rumo ignorado

A grande questão do século XXI para as mulheres será saber se querem ser femininas ou feministas. O movimento autodenominado de “feminismo” campeou pelo mundo com idéias de que a mulher deveria ser completamente independente do homem. A luta pelo sacrossanto direito à igualdade entre homens e mulheres ganhou conotação de guerra e que algum dos dois lados deveria obrigatoriamente perder. A luta pela legalização do aborto e pelo gozo a qualquer preço foi um fracasso e anda custando muito caro para a maioria das mulheres...As mulheres queriam romper uma tradição milenar de que a figura materna deveria acontecer somente quando ela (mulher) quisesse e no tempo que achasse propício. No fascismo encheram as pessoas de direitos, mas os mesmos não tinham efetividade e eficácia. Aqui no Brasil, por exemplo, copiou-se a “Carta de Lavor” e criou-se a CLT. Encheram os trabalhadores de direitos, mas agora faltam empregos (!).A mulher do Século XXI parece ter acordado para tamanha antinomia, pois a família se desintegrou e o sonho de constituí-la virou pesadelo. A professora e filósofa francesa, Elisabeth Badinter, diz no seu livro, “Rumo equivocado”, que as mulheres nada ou pouco ganharam nesses últimos 15 anos de luta feminista. Foi preciso uma mente brilhante e imparcial de uma mulher extraordinária para alertar todas as outras sobre o rumo ignorado que está tomando esses movimentos feministas. A professora Elisabeth Badinter, diz ainda que a jornalista Michele Fitoussi, publicou em 1987, o livro intitulado de: “O basta das supermulheres” que jogou a primeira pedra no jardim das feministas e concluiu: “fomos tapeadas!”. Mesmo depois de várias conquistas feministas, tais como: a pílula anticoncepcional (1955), a legalização do aborto (1973) e as leis extravagantes pelo mundo que tratam do assedio sexual e do estupro a mulher ainda é refém desses movimentos.As feministas travaram luta inglória contra o sexo masculino, mas não abriram “fogo” contra os abusos sexuais ditos “religiosos”, tais como a infibulação e os rituais macabros extremamente traumatizantes para as mulheres e esqueceram também de pedir o fim das burcas mulçumanas e dos véus islâmicos que tiram a identidade das mulheres.A maior feminista da Revolução Francesa, Théroigne de Méricourt, acabou enlouquecendo por conta da sua histeria e foi internada e morreu no hospício de Salpêtrière, na França, em 1817. Não é preciso ser clarividente para dizer que a parte mais bela da criação divina – a mulher feminina – está num rumo totalmente equivocado e ignorado.

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