Meu novo livro: Novas abordagens

Meu novo livro: Novas abordagens

sábado, 30 de julho de 2011

Os reis da mídia - artigo - Diário do Nordeste



O magnata da mídia, o judeu australiano Rupert Murdoch, envolvido no recente escândalo das escutas clandestinas no Reino Unido e que levou ao fechamento de um de seus maiores jornais, o News of the World, controla próximo de 20% da mídia mundial. As agências de notícias, inicialmente, foram criadas para reproduzir as informações financeiras, especialmente para as Bolsas de Valores, favorecendo assim, a especulação. A maior agência de notícia do planeta, a Reuters, fundada por Julius Reuter, é de judeus, assim como o maior jornal impresso, o New York Times, da família Ochs, entre outros tantos. A indústria cinematográfica não foi fundada pelos judeus, mas eles, os judeus, dominam hoje Hollywood e "divertem" a civilização com a programação a seu bel-prazer. Em 26 de agosto de 1897, foi publicado no jornal russo Znamia (Bandeira) um texto fraudado, "Os Protocolos dos Sábios de Sião", que traz em seu corpo metas que os judeus teriam para dominar o mundo, entre elas, o controle da mídia, sabe-se hoje, que a autoria dos tais Protocolos foi do serviço secreto da Rússia, mas o intrigante é que tudo que se relatou ali vem ocorrendo, como que numa profecia... No Brasil, há conglomerados de judeus na mídia, alguns são idolatrados, como Silvio Santos, que, assim como tantos outros judeus, mudou de nome, e quase não apresenta seu sobrenome judaico: Abravanel - os Abravanel têm uma trajetória de riquezas pela usura e ligações com impérios e governos impressionantes. Na época da fundação de Israel, em meados de 1948, a mídia não judaica e que não concordava com o sionismo, foi maldosamente rotulada de "antissionista", enquanto a mídia judaica favorável, de "pró-sionista". O poder da mídia é tão grande que, recentemente, a humilde camareira de um hotel de luxo nos EUA, supostamente estuprada pelo então diretor-geral do Fundo Monetário Internacional, o judeu Dominique Strauss-Kahn, que chegou a ser preso, foi logo "transformada" em mentirosa e prostituta pelo New York Times e demais da mídia - o FMI foi fundado pelo judeu Harry Dexter White (Attali, 2010).

LUÍS OLÍMPIO FERRAZ MELO é psicanalista

domingo, 24 de julho de 2011

Em defesa dos maçons - artigo - Diário do Nordeste


A franco-maçonaria foi o plano mais bem bolado de que se tem notícia aqui no planeta, pois defende intransigentemente a liberdade, a igualdade e a fraternidade, bem como esteve presente por trás de quase todas as Revoluções e "revolta". A Maçonaria recruta homens inteligentes, honrados e dignos para participar de seus quadros e, após o terrível juramento, ensina-lhes conhecimentos originariamente judaicos. A comunidade judaica inaugurou na Antiguidade essa modalidade de elite hermética, em que se guardam segredos e técnicas milenares para uso em suas atividades religiosas e comerciais. A data da fundação oficial da Maçonaria ainda é uma incógnita, porém, alguns sugerem o dia 24 de junho de 1717, em Londres, no dia de são João Batista patrono dos francos-maçons. Foram os intelectuais membros da Royal Society de Londres que impulsionaram a Maçonaria ainda no século XVIII, pois precisavam do "segredo" para proteger suas vidas e ideias, mas sabe-se que na França espalhou-se a informação não confirmada de que o rei Luis XV era maçom, despertando assim o desejo nos neófitos de participarem de uma congregação poderosíssima, de ajuda mútua e que todos seriam irmãos - nos moldes das Guildas e da Tsedaka judaica. O papa Bento XIV foi acusado de ser maçom, pois demorou a corroborar a bula papal de Clemente XII que proibia a prática da Maçonaria. No dia 22 de fevereiro de cada ano se comemora o Dia Internacional do Maçom - homenagem a data de nascimento do primeiro presidente dos EUA, o maçom George Washington. Têm-se evidências de que Stalin era maçom, inclusive a ONU é um projeto maçônico para a construção do "governo único" e Stalin participou ativamente da sua fundação. As bandeiras dos países onde a Maçonaria lutou, e supostamente libertou o povo, contêm elementos maçônicos como marca registrada. Não há discurso mais sedutor e sem resistência do que o da Maçonaria na defesa da liberdade e da democracia, daí toda "revolta" e Revolução ganharem a simpatia popular, mas a Maçonaria é uma seita judaica - a maioria dos maçons não sabia disto.

 
LUÍS OLÍMPIO FERRAZ MELO é psicanalista

sábado, 16 de julho de 2011

Ensaio da eloquência - artigo - Diário do Nordeste

Tanto na música, como num discurso eloquente, é possível ser contagiado pela carga emocional contida nos sons e na fala ecoada. A música tem sido milenarmente instrumento de harmonia e de desarmonia na civilização, pois pode levar o sujeito a estados meditativos positivos, bem como, à depressão. Um dos gigantes da Música Popular Brasileira (MPB), o genial Renato Russo, compôs canções belíssimas e com mensagens inigualáveis, mas cantarolava sempre em estado depressivo, o que acabou prejudicando as melodias e deixou quase toda uma geração melancólica. Na antiquíssima "Odisseia de Homero", relata-se o "Canto da sereia", que atraía e traía os navegantes com cantos hipnotizantes, sugerindo que a música tem o poder de alterar o estado mental do sujeito. Na psicanálise, esse fenômeno é conhecido como "contratransferência", e ocorre quando o psicanalista passa a vivenciar o problema de seu analisando; mas aplicando na vida cotidiana, muitos vivenciam, sem perceber, os problemas e os sofrimentos do outro. Na política, o discurso tem que ser cada vez mais eloquente quando se aproxima a eleição, pois com o distanciar do tempo, a carga emocional contida na eloquência vai perdendo a eficácia e os eleitores tendem a esquecer ou a escutar outros discursos também eloquentes. Nos julgamentos, o advogado sustenta oralmente sua tese com bastante eloquência, pois logo em seguida, há o julgamento pelos magistrados, mas se a querela demorar, tende a perder força aquele discurso emocional. Os totalitários recorrem sempre à eloquência para chegarem ao poder; e os discursos são previamente analisados em cada palavra que será proferida e que depois serão repetidas exaustivamente para fixação - recurso utilizado pelos marqueteiros contemporâneos. Líderes religiosos abusam da eloquência para praticar o proselitismo e, não raramente, angariar mais "ajuda" financeira para as obras assistenciais que nem sempre existem. A fala humana é uma ferramenta poderosíssima, tanto para o bem, quanto para o mal, mas cabe ao leitor ficar atento a essas manipulações sonoras que sutilmente podem controlá-lo...





LUÍS OLÍMPIO FERRAZ MELO é psicanalista

domingo, 10 de julho de 2011

Os livros sagrados - artigo - OPOVO/Espiritualidade

   Os costumes são os principais responsáveis pela literatura religiosa, que em certo momento da História, se transformaram na Bíblia Sagrada. Estão na Bíblia livros com histórias, cantos, poesias, leis morais e comerciais, revelações etc, compendiados de várias culturas, portanto, trata-se de um livro multicultural que pretende orientar os seguidores dessa ou daquela religião, já que muitas religiões o seguem. Os dez mandamentos contidos no Antigo Testamento já estavam publicados no antiquíssimo “Livro egípcio dos mortos”, daí sugerir que houve um “empréstimo cultural” egípcio. Num livro do Antigo Testamento, é autorizado o empréstimo a juros: “Poderás fazer um empréstimo com juros ao estrangeiro” (Deuteronômio, 23,21) – em hebraico, a palavra juros, nechekh, quer dizer: “mordida” – essa é a origem do capitalismo. A cultura da poligamia é também dessa época e estava autorizada no Antigo Testamento e os casamentos seguiam religiosamente essa norma. É também por “empréstimo cultural” desse período uma das mais belas passagens bíblicas: “Faze aos outros aquilo que queres que te façam”.
   O Novo Testamento deu uma nova interpretação à literatura religiosa, mas absorvendo por empréstimo muito do que já estava prescrito no Antigo Testamento, porém, diferencia daquele na questão da ênfase em servir a Deus mais do que o dinheiro – “Não se pode servir a Deus e a Mamon” (Lucas, cap. 16, v. 13) –, bem como sugere a monogamia como forma de matrimônio. Surge então, o Cristianismo, que em pouco tempo conquistaria várias plagas e o coração daqueles povos desejosos de salvação. A História do Cristianismo, mesmo exagerada, mudou positivamente a humanidade e ainda hoje é pouco compreendida devido às diversas interpretações.
   No século VII, surge a doutrina de Maomé, que também teve o seu livro sagrado, o Alcorão, que recepciona o Antigo e o Novo Testamento e dá uma nova interpretação aos enunciados religiosos, e nasce então, o Islamismo. No Alcorão, a poligamia volta à tona; e hoje o Islamismo é a religião que mais cresce no mundo, não por causa da poligamia, mas por conta da cultura machista dos países que a praticam. No Alcorão, Jesus Cristo é reverenciado e a versão da ressurreição parece-me um pouco inusitada, pois Ele sobe aos céus com a alma e o corpo, após a crucificação. Perde tempo quem tentar anular os livros religiosos ditos sagrados, pois eles fazem parte da cultura e do imaginário dos povos e estão estruturados na mente humana de forma irreversível.

 
Luís Olímpio Ferraz Melo é psicanalista

sábado, 9 de julho de 2011

A família Rothschild - artigo - Diário do Nordeste


Não há dúvida de que o capital controla o planeta e somente poucos conhecem os segredos do capitalismo e as suas múltiplas facetas. Os mercados sempre necessitaram dos cambistas para viabilizar seus negócios e com a criação da "Letra de câmbio" pelos judeus, o mercado financeiro começou a ganhar forma e tornou-se um grande negócio o empréstimo a juros. Os impérios necessitavam de dinheiro para manter o luxo, se expandir e financiar as guerras; e como a Igreja Católica proibia os cristãos de emprestarem dinheiro a juros - contrair dívida não era vedado -, e por sua vez, os judeus eram proibidos de quase tudo, mas podiam emprestar dinheiro a juros, acabavam quase sem opção outra do que a de atuar no mercado financeiro. Após a Revolução Francesa, o mercado financeiro ficou livre e os judeus começaram a sair dos guetos e a fundar seus bancos e dominam hoje boa parte do mercado de capitais - há também bancos não judaicos nessa jogatina. Em 1840, o Rothschild, superou todos os bancos comerciais e tinha quase o monopólio sobre as emissões do tesouro britânico. O Rothschild é o principal banco judaico do mundo e a família Rothschild é influente no rito escocês da maçonaria (Jacques Attali, 2010). Os governos contraíram voluntariamente empréstimos para os seus "desenvolvimentos" e criaram dívidas externas impagáveis que são análogas à escravidão por conta do eterno pagamento dos juros e haja crises econômicas - ninguém se atreve a auditar essas dívidas. O primeiro empréstimo do Brasil foi feito pelos Rothschild e eles estiveram por trás das privatizações (Istoé, 2001). Outra crise econômica se avizinha e será oportunidade para se repensar esse modelo escravizante. Uma das mulheres mais influentes do século XX, a intelectual judia Hannah Arendt, desconfiava que os rumores de que há um governo mundial judaico era verdadeiro por conta do poder dos Rothschild. No livro, "Os donos do dinheiro", de Liaquat Ahamed, o fundador da Casa de Rothschild, Mayer Amschel Rothschild (1744-1812), diz: "Deixem-me emitir o dinheiro de uma nação que não me importarei com os que fazem as leis".



LUÍS OLÍMPIO FERRAZ MELO é psicanalista

sábado, 2 de julho de 2011

Escola de Fortaleza - artigo - Diário do Nordeste


Na Grécia de Platão e de Aristóteles, a maioria dos gregos eram escravos braçais e o conhecimento era privativo apenas dos que tinham acesso aos livros e que dispunham de tempo para ouvir os debates filosóficos nas praças públicas. O conhecimento se propagou quando os livros começaram a transitar nos continentes por meio das embarcações, e os portos tornaram-se celeiros iluminados de novas ideias. A biblioteca de Alexandria, no Egito, conseguiu reunir todo o conhecimento daquela época, mas um incêndio tragou os rolos de papiro e adiou assim a universalização do saber. A Casa da Sabedoria, - Bayt al Hikma, em árabe -, fundada no século IX, em Bagdá, no Iraque, reuniu os livros de vários saberes; os cabedais nativos se debruçavam na tradução dos livros e se embriagavam com o conhecimento ali depositado. A Casa da Sabedoria teve um importante papel na divulgação do conhecimento humano por conta das constantes viagens dos desbravadores árabes, que levavam consigo os livros traduzidos para outros países e continentes. No século passado, na Europa, duas escolas se notabilizaram e se projetaram no planeta: a Escola de Frankfurt, na Alemanha, que estudou a questão das comunicações de massa e a manipulação da mídia e a Escola dos Analles, na França, que reescreveu a História. Proponho a criação da Escola de Fortaleza para se estudar e debater em alto nível os caminhos da construção de uma sociedade transparente e sem guerras, injustiças e desigualdades, e não pense o leitor que isso é ousadia, mas como a história se repete, na Grécia antiga, os pensadores se reuniam para debater as questões de interesse público e tiveram êxito em vários pontos, ou seja, não é uma proposta inglória. Temos que compartilhar os conhecimentos e nos libertar da escravidão contemporânea - a ignorância, pois esta é a causa de todos os males da civilização - se os antigos gregos eram escravos braçais, hoje o homem é escravo da manipulação. Nenhum ateniense, na Grécia antiga, apostaria um tostão furado que aqueles debates filosóficos públicos teriam tanta importância e ecoariam por todo o planeta...



LUÍS OLÍMPIO FERRAZ MELO é psicanalista