Meu novo livro: Novas abordagens

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sexta-feira, 3 de agosto de 2007

Ensaio sobre a felicidade - artigo - Diário do Nordeste

Ensaio sobre a felicidade

Na antiguidade, soube-se que a liberdade que levaria o povo à democracia, seria a autêntica felicidade. No período de 27 a.C até o ano de 1789, data do início da Revolução Francesa, não tínhamos essa indigitada liberdade, pois neste período fomos governados por reis e monarcas. Foram XVII séculos de castração e afasia. Muitas mortes aconteceram neste período em nome da tão sonhada liberdade. Mais adiante, com o advento do liberalismo e, por conseguinte, da globalização, o homem foi deixado em segundo plano e deu-se prioridade ao vil metal. Vivemos hoje num mundo de competições onde se criou a cultura de que para se vencer tem que se destruir o adversário. Estamos em permanente estado de cognição e quem assim não ficar em poucas horas fica para trás. Com o advento da Internet e do avanço da ciência e da tecnologia várias coisas que eram inatas do homem passou para ser atribuição da máquina. O apresentador de televisão, Jô Soares, disse uma frase inteligentíssima: “O computador veio para solucionar todos os problemas que nós não tínhamos”.Seria o dinheiro o autor da felicidade? Não, se assim fosse o ídolo Maradona não teria enveredado para as drogas e nem tampouco o nosso Garrincha teria morrido de alcoolismo. Seria a luxúria? Não, pois a mulher mais sensual da sua época, Marilyn Monroe, acabou se suicidando, pois sabia que os homens somente queriam o seu corpo. Seria então o Poder? Napoleão Bonaparte, no final da sua vida disse: “O poder foi minha amante, me amou a vida toda, mas no final me abandonou”. A religião então poderia ser a felicidade? Como, se temos hoje mais de 2 mil religiões pelo mundo e muitas delas matando-se em nome de um deus que quer destruir o que construiu (!). Chegamos ao casamento. Pesquisas nos Estados Unidos revelaram que as pessoas casadas são mais felizes do que as solteiras, mas o casamento por si só não traz felicidade, ele é o complemento dessa almejada felicidade.A saúde integral, em tese, é o grande autor da felicidade. Todas as proteínas que o corpo precisa são produzidas durante os exercícios e práticas esportivas, tais como: a serotonina; a endorfina e a melatonina.Doutor Martin Seligman, pH.D, apresentou recentemente ao mundo da ciência, a psicologia positiva, que traz a felicidade autêntica. Diz, em síntese, na sua tese: a felicidade autêntica é uma sensação e deve ser construída a cada dia. Passear, namorar, andar na praia, tomar sorvete, ler, etc. Felicidade autêntica é algo mais simples do que pensamos. Não criem metas impossíveis na vida. Facilitem-na.

Luís Olímpio Ferraz Melo - Advogado

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