Meu novo livro: Novas abordagens

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sábado, 8 de junho de 2013

Sobre o antissemitismo - artigo - Conexão Nova Era




   Árabes e judeus são povos semitas, portanto é inadequado o termo “antissemitismo” utilizado pelos judeus para chantagear quem critica a questão judaica, pois se poderia usar também em favor dos árabes. O início do antissemitismo judaico na Bíblia se dá no Livro de Ester, quando no império Persa, Haman acusa os judeus perante o rei Akhashverosh de terem suas próprias leis e não respeitar o soberano e o rei é aconselhado a matar todos os judeus do império (Ester 3, 8-9). Há no judaísmo o modelo de pecado-punição para explicar as perseguições e o antissemitismo, inclusive, todas as segundas e quintas-feiras pela manhã, nas sinagogas, é rezada a Shabarit shel Hol, que diz: “Por causa de nossos pecados e devido às transgressões de nossos pais, Jerusalém e seu povo se tornaram uma vergonha entre todos os que nos cercam” — nos principais feriados judaicos é repetido: “Por causa de nossos pecados, fomos exilados de nossa terra”.
   O livro “Antissemitismo — a intolerável chantagem. Israel-Palestina, um ‘affaire’ francês?”, de Etienne Balibar et al, Rony Brauman e Judith Butler, Anima Editora, 2004, escrito a várias mãos por brilhantes intelectuais judeus, mostra as injustas acusações contra os que divergem do sionismo — os judeus divergentes são rotulados maldosamente de “maus judeus”. O livro faz alerta para a confusão feita em relação à questão dos judeus e a do sionismo — criação do Estado de Israel. Ou seja, nem todo judeu é sionista, bem como se propõe a esclarecer a causa do aumento do antissemitismo e a tentativa velada de setores da mídia de influência judaica de rotular de antissemita, antissionista, negacionista e/ou racista quem critica o sionismo — o rótulo da moda é “judeofobia”.
   A partir de 2001, foi notado na França o aumento do antissemitismo e os jornais estamparam em manchetes o tema. O alarmismo acerca da nova onda de antissemitismo levou o jornal Libération de 2 de abril de 2002, numa entrevista, a compará-lo a uma “nova Noite de Cristal” — em referência aos dias 9 e 10 de novembro de 1938 dos pogroms nazistas que pilharam as lojas judaicas na Alemanha. Outros jornais entraram no debate: “Antissemitismo: o que não se ousa dizer”, Le Nouvel Observateur, 6 de fevereiro de 2003; “Antissemitismo faz estragos!”, Marianne, 7 de abril de 2003; “O quadro negro do antissemitismo”, L’ Express, 10 de abril de 2003; “Antissemitismo, um mal francês?”, L’ Express, 17 de abril de 2003, entre outros. Jesus Cristo e o Novo Testamento já foram acusados pelos judeus de antissemitismo, daí vê-se a covardia judaica na chantagem do uso do termo “antissemita”...



Luís Olímpio Ferraz Melo é advogado e psicanalista

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