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sábado, 1 de junho de 2013

A verdade sobre o sionismo e os judeus - artigo - Conspiração Global



   O professor catedrático judeu de História da Universidade de Montreal, no Canadá, Yakov M. Rabkin, no seu livro, “Judeus contra judeus — a história da oposição judaica ao sionismo”, Ed. Acatu, edição 2009, revela algo que os leitores ainda não sabem: a maioria dos rabinos e judeus é contrária ao sionismo e a manutenção do Estado de Israel, pois vai contra o ensinamento originário do Judaísmo e é uma desobediência aos “Três Juramentos” feitos pelo povo judeu por ocasião da derrubada do segundo templo de Jerusalém no ano de 70 d.C. — 1º, Israel não suba os muros; 2º, Deus fez Israel jurar que não se rebelaria contra as nações do mundo; e o 3º, Deus fez os idólatras jurarem que não oprimiriam Israel em demasia.
   O sionismo é um movimento político proclamado pelo jornalista austríaco judeu Theodor Herzl (1860-1904), na Basileia, em 1897, mas ganhou adesão dos judeus capitalistas dos EUA somente quando os navios começaram a usar óleo diesel como combustível, pois, até então, o sionismo era visto com reservas na comunidade judaica por causa do aumento do antissemitismo.
   Theodor Herzl foi duramente criticado durante sua única passagem pela Palestina, em 1898, pois teria transgredido o Shabat e subido ao Monte do Templo, formalmente proibido aos judeus pela lei judaica.
   O precursor do antissionismo religioso dentro do judaísmo foi o rabino húngaro Chaim Elasar Shapira (1872-1937), que recomendava que os judeus esperassem pacientemente a intervenção divina para retornarem à Terra Santa no período messiânico e não embarcassem no sionismo político abandonando a religião. Os rabinos antissionistas se esforçam ao máximo para dissociar a imagem violenta do Exército israelense do judaísmo e dos judeus tradicionais, inclusive, publicam anúncios pagos nos jornais de língua inglesa na Europa e na América do Norte para denunciar a violência contra os palestinos dos ambiciosos sionistas para manter o Estado de Israel a qualquer preço.
   O sionismo é apresentado entre rabinos e judeus como um perigo mais grave do que todos os falsos messias que apareceram na história judaica. Pichações de judeus nos muros do bairro Mea Shearim, em Jerusalém, diziam: “O judaísmo e o sionismo são diametralmente opostos”. O escritor israelense judeu Amós Oz, numa entrevista a Folha de São Paulo (10/11/2011), disse: “Israel é uma decepção, pois nasceu de um sonho e tudo que nasce de um sonho está destinado a ser uma decepção”. Dos 14 milhões de judeus no mundo, apenas 5.640.000 ( 40%) residem em Israel, portanto, não é justo manter Israel e colocar em risco a vida de 7 bilhões de habitantes do planeta...


Luís Olímpio Ferraz Melo é advogado e psicanalista

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