Meu novo livro: Novas abordagens

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sábado, 17 de setembro de 2011

O poder oculto - artigo - Diário do Nordeste


Foram os persas, na Antiguidade, quem primeiro desejou a construção de um governo único, pois acreditavam que assim conseguiriam conter as intermináveis guerras e conflitos. As sociedades secretas surgiram antes dos persas, porém, a maioria, não apenas guarda segredos e conhecimentos milenares, mas também age em causas políticas, acreditando que pode mudar o mundo e impor as suas ideologias. Não é fácil identificá-las, pois se escondem, muitas delas, são quase imperceptíveis, exemplo: na Turquia, há a sociedade secreta Alev, com aproximadamente 20 milhões de seguidores, mas pouco se ouve falar dela e nem tampouco se sabe os seus reais objetivos. A Klu Klo Kan, nos EUA, tem próximo de 5 milhões de seguidores e são reconhecidamente racistas, inclusive, elegeram um presidente dos EUA... A rainha das sociedades secretas é, sem dúvida, a Maçonaria, pois com o seu seleto grupo de 6 milhões de adeptos, é capaz de construir e destruir governos, pois lutam intransigentemente pela liberdade, igualdade e fraternidade - slogan cunhado para a Revolução Francesa. A ideia da Maçonaria surgiu no Judaísmo - assim como a da ONU -, pois, os judeus, são os maiores beneficiários da causa maçônica - liberdade e igualdade. Perseguidos e odiados por milênios, os judeus criaram a Maçonaria para, sem que os maçons saibam, defendê-los em nome dos sacrossantos princípios universais da liberdade e igualdade. O leitor pode estar se perguntando: qual a razão de tantas pessoas nessas sociedades secretas? Há no homem um desejo de curiosidade inato, além do mais, é antropológico o desejo de viver em grupo, pois assim, o homem sente-se mais forte, porém, ao entrar, recebem informações e conhecimentos antigos que parecem seduzi-los... As sociedades secretas têm representantes em todos os governos e ficam "monitorando" as movimentações para, se necessário, agir. Nos EUA, embaixo do aeroporto de Denver, há uma das cidades secretas maçônicas para abrigar a elite e o presidente americano numa eventual catástrofe, pois os maçons acreditam, equivocadamente, que são os escolhidos que foram eleitos...



Luís Olímpio Ferraz Melo é psicanalista

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