Meu novo livro: Novas abordagens

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segunda-feira, 5 de setembro de 2011

A censura não morreu - artigo - Blog do Eliomar de Lima

Com o título A censura não morreu”, eis artigo do advogado e psicanalista Luiz Olímpio Ferraz Melo. Ele aborda a censura como algo que persiste na sociedade e, principalmente, sob constante ameaça de voltar a países da sul-americanos como o Brasil. Confira:



   A questão da censura no mundo é repleta de contradições. Então vejamos. A censura foi inaugurada oficialmente pela Igreja Católica, em 1560, no Concílio de Trento, com o Índice dos Livros Proibidos – houve também um Índice das Imagens Proibidas, pois se temia que certos livros em sendo publicados pudessem levar os fiéis à heresia e a não mais seguir os dogmas da fé católica. Todos os regimes de governos totalitários apelaram para a implantação da censura, inclusive, o primeiro alvo na tomada dos governos são os meios de comunicação.
   No século XVIII, a censura era o principal motivo para muitos ingressarem nas sociedades secretas e assim poderem defender suas ideias sem retaliações clericais – ademais, a garantia da liberdade de expressão tornou-se o objetivo das sociedades herméticas. Foi graças às impressoras subterrâneas clandestinas na Rússia que o mundo ficou sabendo das atrocidades de Stalin; e os comunistas defendem a “libertação” dos povos, mas quando assumem o poder, querem tolher-lhes a liberdade de expressão numa contradição, exemplo: China, Cuba, etc.
   Em Cuba, terra do imortal Fidel Castro, a escritora Yoani Sánchez, tida como uma das mulheres mais influentes do mundo, não é lida em seu próprio país e o governo a ignora, ou seja, faz censura velada sem fazer nada contra. Na América do Sul, há uma orquestração idealizada pelo venezuelano Hugo Chávez para limitar a liberdade de imprensa nos países sul-americanos.
   A censura se apresenta em múltiplas facetas: tempos passados na Europa eram cobrados “selos” para circulação dos jornais impressos e nem se percebeu com facilidade que estavam na verdade sendo censurado. Alguns políticos poderosos conseguem praticar a “censura judicial”, pois recorrem à Justiça para que a imprensa não divulgue seus malfeitos e assim atropelam outro direito fundamental que é o da informação.
   A liberdade de expressão é um direito inegociável e todos devem ficar atentos a qualquer movimentação obscura para restringi-la, ou mesmo castrá-la. Já houve censura no Brasil na época da ditadura, mas o seu fantasma ameaça ressuscitar…



* Luís Olímpio Ferraz Melo é advogado e psicanalista.



Um comentário:

Paulo Oliveira disse...

ola meu irmão tudo bom?Lembras de mim sou o irmão o paulo roberto que ia lhe proucurar la na feec um abraço.
se puder mandar p mim mensagens espirituais terei de vc prazer em receber
abraços!!!!!!