Meu novo livro: Novas abordagens

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terça-feira, 1 de março de 2011

A cultura das revoluções - artigo - Observatório da imprensa

SOCIEDADES SECRETAS

A cultura das revoluções



Luís Olímpio Ferraz Melo



   A História cultural da civilização é de dominação e sempre houve desejo no homem de manipular e de governar os demais. O analfabetismo tem sido a melhor arma dos totalitários para continuarem a "controlar" o planeta e alienar cada vez mais a civilização. Desde a fundação de Roma, em 753 a.C, até a Revolução Francesa, em 1789-91, fomos governados por reis e monarcas, mas recentes arquivos abertos tê m trazido à tona elementos importantíssimos que nos auxiliam na compreensão desses eventos ditos revolucionários. Sabe hoje que foi a maçonaria que arquitetou a Revolução Francesa, inclusive sua trilogia – Liberdade, Igualdade e Fraternidade – foi estampada como o estandarte da revolução.
   O discurso de liberdade da franco-maçonaria é sedutor e não encontra resistência na opinião pública, mas o que há por trás da maçonaria que é guardado com tanto segredo? Por que somente no quarto grau é revelada ao maçom a palavra secreta: "Jah-Bul-On", que é uma variação de quatro línguas: caldeu, hebraico, siríaco e egípcio? Não há dúvida de que a franco-maçonaria é constituída, na sua maioria, por homens dignos e honrados, mas nada justifica a falta de transparência nessas ações secretas.
   No dia 17 de novembro de 1845, na loja maçônica "Anarquistas de Bruxelas", ou "Le Socialiste", foi iniciado aos 27 anos de idade nas luzes da maçonaria aquele que viria a ser um de seus mais ilustres membros, Karl Marx. Habilidoso e demonstrando ter perfil de líder, Marx tornou-se o iluminado para liderar a revolução proletária rumo à construção do desejo maçônico de um governo único. Marx sabia que o movimento revolucionário somente teria sucesso se mobilizasse a classe operária, pois, além de menos esclarecida, era uma força civil gratuita e devastadora contra qualquer regime governamental.
   Simón Bolívar (1783-1830), militar, revolucionário e maçom, é tido como "o Libertador" de vários países da América do Sul. Homem de letras e de visão, emigrou para a Europa onde fez amizades no meio cultural, ingressou na franco-maçonaria parisiense e recebeu a missão maçônica de agregar a América do Sul num possível governo sul-americano. Não restam mais dúvidas de que a maçonaria arquitetou considerada parcela das revoluções e "revoltas" no mundo em nome da tão almejada liberdade. A repentina "agitação" indignada no mundo árabe hoje pode estar sendo "manipulada" por alguma sociedade secreta que deseja construir um planeta livre e democrático para controlá-lo à sua maneira. Acreditar que o Oriente Médio age conscientemente nessa agitação política, é desconhecer por completo a natureza humana.

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