WIKILEAKS
A política secreta internacional
Por Luís Olímpio Ferraz Melo em 8/3/2011
O ex-presidente da Academia Brasileira de Letras, Gustavo Barroso, na sua obra História Secreta do Brasil, revela, entre outras coisas, como as sociedades secretas se infiltraram e agem nos bastidores da política brasileira. Porém, a sua obra foi desabilitada por interesses governamentais obscuros. Não é qualquer novidade que governantes e autoridades brasileiras são egressas de sociedades secretas, como parece ser o caso do tucano e governador de São Paulo Geraldo Alckmin revelado na semana passada pelo WikiLeaks. Frise-se, Alckmin, até que se prove o contrário, é um homem honrado, mas as insinuações dele pertencer a Opus Dei não são de hoje... Essas organizações secretas agem na calada da noite e o segredo é a maior arma utilizada. O juramento é aterrorizante, pois, no caso da maçonaria, o neófito "autoriza" a cortarem a sua língua e o pescoço caso venha a revelar os segredos maçônicos.
Aqui no Brasil, desde D. Pedro I, passando por Deodoro da Fonseca e outros presidentes, saíram todos de lojas maçônicas e ainda hoje muitas autoridades são maçônicas e evitam proclamar esse status, sugerindo ser algo muito misterioso e altamente secreto a teleologia. Nos EUA, desde o primeiro presidente, George Washington, outros 14 ex-presidentes foram egressos da maçonaria, vários membros da Suprema Corte de Justiça também o foram e não é por acaso que a sede da maçonaria é na cidade de Washington D.C.
Os Três Grandes, Roosevelt, então presidente dos EUA, Churchill, primeiro-ministro do Reino Unido, ambos maçons, e o comunista bolchevique Stalin – não há provas, mas tem-se evidências de que Stalin era também maçom –, entre acordos de alianças para a guerra e divisão territorial de países, criaram a Liga das Nações – hoje Organização das Nações Unidas (ONU) – e inauguram-na em 25 de abril de 1945, numa conferência em São Francisco, coincidentemente nos EUA. Os países governados pelos Três Grandes, mais a híbrida França e a China comunista, são os únicos membros permanentes no Conselho de Segurança da ONU com poder de veto, mas curiosamente são também os gigantes da indústria bélica mundial...
Os Três Grandes, Roosevelt, então presidente dos EUA, Churchill, primeiro-ministro do Reino Unido, ambos maçons, e o comunista bolchevique Stalin – não há provas, mas tem-se evidências de que Stalin era também maçom –, entre acordos de alianças para a guerra e divisão territorial de países, criaram a Liga das Nações – hoje Organização das Nações Unidas (ONU) – e inauguram-na em 25 de abril de 1945, numa conferência em São Francisco, coincidentemente nos EUA. Os países governados pelos Três Grandes, mais a híbrida França e a China comunista, são os únicos membros permanentes no Conselho de Segurança da ONU com poder de veto, mas curiosamente são também os gigantes da indústria bélica mundial...
A Opus Dei é uma organização secreta a serviço do Vaticano, mas há evidências de que a sua criação se deu após a bula papal de Clemente 12, de 28 de abril de 1738, que foi corroborada em 17 de junho de 1751 por Bento 14, que proibia a maçonaria e dizia que os maçons pilhados pelos inquisidores poderiam falecer no cadafalso, pois a Igreja acreditava que a maçonaria conspirava contra a religião católica e o Estado. É assustadora e intrigante a história das sociedades secretas, pois o desejo de poder e de dominar a civilização parece ser a marca registrada de todas elas.
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