Meu novo livro: Novas abordagens

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sábado, 19 de fevereiro de 2011

Retorno à Bíblia - artigo - Diário do Nordeste

Retorno à Bíblia



 
Após o estudo da História cultural da civilização, retorno ao da Bíblia, pois me parece ser impossível dissociar um do outro. Perde tempo quem tentar anular o conhecimento e o uso da Bíblia, pois há conteúdo psicológico nela e necessário ao sujeito. No entanto, várias passagens bíblicas jamais poderão ser comprovadas, pois não há provas materiais – apenas circunstanciais. Embora existam evidências de que toda a história bíblica é exagerada, não há como negar a sua importância na civilização. As parábolas do Novo Testamento são atemporais e educativas e a linguagem bíblica está estruturada na mente humana de forma irreversível. Há conteúdo de moral e de esperança para a civilização, talvez esses elementos tenham sido ignorados pelos que desejaram em vão “revogar” a Bíblia. Expurgando as quimeras dos textos bíblicos, encontraremos certamente um conhecimento milenar e necessário à civilização. Dentre todos os calendários, o mais reconhecido e usado no planeta é o cristão, sugerindo ser o Cristianismo a doutrina mais aceita e universalizada. No importantíssimo período do Renascimento, os temas pintados e mais recorrentes na arte foram as passagens bíblicas, aparentando ser a Bíblia de suma relevância. Leonardo da Vinci, o homem universal, pintou maravilhosas e enigmáticas passagens bíblicas, exemplo: A Última Ceia. Poder-se-ia dizer, com alguma segurança, que sem a Bíblia não teria acontecido o Renascimento na Europa. Maquiavel, mesmo frio e calculista, veja só, usava citações bíblicas em suas cartas; e o bilionário banqueiro americano J. P Morgan adorava colecionar bíblias antigas – quem diria. Os Iluministas retiraram do calendário o “domingo” e destruíram as igrejas para as pessoas não irem à missa ouvir os sermões, mas não houve êxito. São muito fortes algumas passagens bíblicas e ninguém conseguirá apagar a Bíblia. “Ainda que eu falasse as línguas dos homens e dos anjos, e não tivesse amor, seria como um bronze sonante; e um címbalo retumbante”. 1ª epístola de Paulo aos Coríntios; “O céu e a terra passarão, mas minhas palavras não hão de passar”. Mateus, 24:35...

 
Luís Olímpio Ferraz Melo é psicanalista

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