Meu novo livro: Novas abordagens

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sábado, 1 de outubro de 2011

Controle da mente - artigo - Diário do Nordeste

A contemporaneidade se apresenta com algumas estatísticas de distúrbios mentais assustadoras e parecem sem sinais de recuo, pois, de uma hora para outra, toda civilização ficou doente e dependente de remédios para sobreviver. Insônia, depressão, angústia, ansiedade, oitiva de vozes, bipolaridade, desejo de suicídio, síndrome do pânico e outros diagnósticos rotulados pela psiquiatria, chamam a atenção para a escalada da questão da saúde mental e levam-me a fazer um alerta sobre o uso indiscriminado e abusivo de remédios prescritos como panaceias para sintomas que, muitas vezes, são apenas pontuais, mas tratados como se permanentes fossem. Não se sabe ao certo como funciona, mas há tecnologia para se fazer o “controle mental” de pessoas e até de populações, como numa espécie de hipnose coletiva. Há experimentos utilizados pelos governos beligerantes para uso militar, mas que podem estar sendo usados, sem que se saiba exatamente como, na distração da civilização e criação de poluição na atmosfera psíquica. Sabe-se que uma pessoa hipnotizada pode possuir dupla personalidade e fazer coisas que normalmente não faria, exemplo: assassinar outra. O LSD foi amplamente usado para fins de obter informações pelos serviços secretos de vários países, daí a evidência de que algum tipo de influência esteja provocando nas pessoas esses sintomas que as levam a serem dependentes de remédios. É inexplicável que o Rivotril® seja hoje um dos remédios mais vendido no planeta para combater a ansiedade e a insônia, mas não existe efeito sem causa e todas essas drogas causam dependência e apenas “controlam” os sintomas sem jamais curá-los, até porque não há interesse em curar. É, no mínimo, muito estranha essa relação entre sintomas diagnosticados — ou sentenciados —, permanentemente e o crescimento desenfreado da bilionária indústria farmacêutica. Não se pode assistir, sem questionar, a razão da explosão do uso das drogas — e de remédios —, pois nada justifica esse desejo repentino de autodestruição nas pessoas — é tentador imaginar que esse fenômeno é uma ação planejada e orquestrada...

 
Luís Olímpio Ferraz Melo é psicanalista

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