Meu novo livro: Novas abordagens

Meu novo livro: Novas abordagens

segunda-feira, 10 de outubro de 2011

Negócio bilionário - artigo - Site do Cláudio Humberto



   Por volta do século IX, os árabes já haviam desenvolvido completamente sua medicina baseada em medicamentos fitoterápicos, mas esse recurso já era usado pelos chineses desde a Antiguidade e na medicina milenar ayuvédica indiana. Os orientais se trabalham para não adoecer, ao contrário dos ocidentais que somente procuram ajuda médica adoentados. A saúde e a sua cura passou a ser um grande negócio, como qualquer outro, daí a explosão da bilionária indústria farmacêutica pesquisando e desenvolvendo princípios ativos para os remédios que fabrica. São assustadoras as estatísticas da quantidade de pessoas dependentes dos remédios alotrópicos; e várias doenças e sintomas não possuem ainda cura, exemplo: esquizofrenia, hipertensão arterial, etc. Não é por acaso que um dos maiores grupos empresariais do planeta, os Rockefeller, investem pesado no mercado farmacêutico mundial com a marca Roche que é líder de vendas de muitos remédios, exemplo: Rivotril®, Lexotan®, Dormanid® e o polêmico Tamiflu® — aquele que todos os governos compraram aos montes e às pressas para combater a suposta pandemia da gripe suína, ou H1N1, que não existiu —, entre outros.
   Não existe efeito sem causa, daí não ser razoável acreditar que a indústria farmacêutica esteja trabalhando em prol da civilização, pois sabe-se hoje que muitas bactérias e vírus foram criados em laboratórios e com experimentos humanos — cobaias — que o digam os pobres africanos. No filme, “O jardineiro fiel”, o cineasta foi genial ao alertar para o índice de maldade e do que é capaz a indústria farmacêutica para aumentar seus lucros e como agem manipulando pessoas e informações na mídia sem qualquer remorso.
   A indústria farmacêutica tem tanta certeza de que nada abala as suas vendas e reputação, que patrocina até eventos que são contrários aos seus interesses — o leitor que tente entender. Os laboratórios montaram uma rede de negócios e de comissões médicas por cada remédio prescrito criando um vínculo entre médico, paciente e laboratório quase inquebrável — transformando a saúde num negócio tão rentável quanto o ouro.

Luís Olímpio Ferraz Melo é psicanalista.

Nenhum comentário: