Meu novo livro: Novas abordagens

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sábado, 11 de outubro de 2008

Jamais, jamais - Artigo - Diário do Nordeste


Debates e idéias

Jamais, jamais

Jamais, em tempo algum, ingressarei em qualquer “sociedade secreta”, por mais que preguem fraternidade e benevolência, pois a transparência deve ser sempre a regra de ouro em nossas vidas. Jamais matarei qualquer pessoa, mesmo que pudesse alegar legitima defesa, pois não saberia viver com essa situação. Jamais furtarei dinheiro público ou privado por qualquer motivo que exista. Jamais manipularei informações para obter qualquer tipo de vantagem ou atender a pedidos ilegítimos de quem quer que seja para silenciar ou falar sobre esse ou aquele assunto que não seja judicioso. Jamais venderei a minha dignidade, pois a vida perderia o sentido sem ela. Jamais pedirei a amigos ou a quem quer que seja algo ilegítimo ou que possa causar constrangimento. Jamais trairei a confiança dos leitores que desperdiçam precioso tempo lendo meus textos. Jamais fundarei qualquer tipo de “templo” para arrecadar dinheiro das pessoas, atemorizando-as e enchendo-as de “culpa” e de medos para assim controlá-las. Jamais me locupletarei com os conhecimentos lidos, pesquisados e adquiridos nos meus andarilhos pelo mundo, pois os mesmos não são mais meus, mas sim, de toda a humanidade, pois estamos no mesmo barco e temos que fazer de tudo para não naufragarmos. Não tenho ódio e nada contra ninguém e jamais usarei este espaço para fazer iniqüidades. No filme, “O poderoso chefão”, a máfia tenta de todas as formas se “aproximar” do incorruptível juiz, não logrando êxito, cooptam um de seus amigos, o juiz, percebendo a trama e antes que o seu agora “mui-amigo” abrisse a boca e lhe causasse constrangimento ilegal, vai logo falando: “- aquele que trouxer qualquer mensagem, será o traidor”. Nesta apertada síntese acima, vê-se, sem esforço, que não podemos constranger os amigos e que o interesse coletivo sempre deverá estar acima dos individuais e a honestidade deve ser a regra e não a exceção. Jamais deveremos desistir de acreditar que o mundo um dia poderá ser melhor, sem desigualdades, guerras e injustiças, mas para que isto aconteça, precisamos fazer a nossa parte, pois tudo depende somente de nós.
LUÍS OLÍMPIO FERRAZ MELO - Psicanalista

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