Meu novo livro: Novas abordagens

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sábado, 20 de outubro de 2012

A fraude na História - artigo - Diário do Nordeste

A Enciclopédia Soviética é sempre citada como tendo sido "modificada" constantemente em seus verbetes a cada mudança de governante sendo, inclusive, motivo de zombaria entre os intelectuais russos. O governo inglês empregou arqueólogos disfarçados para atuarem como espiões no Oriente Médio na época do mandato britânico e os EUA colocaram antropólogos espionando na América Central, ambos, sem qualquer preocupação com a ciência e a ética. O rumoroso "Diário de Hitler" foi desmascarado em 1983 revelando que era uma fraude, inclusive o "Diário de Hitler" foi usado para legitimar várias situações e mostrar outro Hitler - informações são produzidas e "plantadas" para legitimar versões, principalmente nos pós-guerras, pois a história é escrita pelos vencedores.
A acusação de que o Iraque possuía armas de destruição em massa, o que levou os EUA e a Inglaterra a coordenarem os ataques, era falsa, pois a notícia foi "plantada" e numa transmissão feita pela BBC de Londres, em 29 de maio de 2003, o jornalista Andrew Gilligan denunciou que o tal relatório do serviço de inteligência que afirmava a existência do iminente perigo iraquiano era falso. Soube-se, depois, que a fonte da notícia era o Dr. David Kelly, um inspetor de armamento sem vínculo com o sistema de informação reservado governamental que, após a bombástica revelação, "apareceu suicidado" em circunstâncias ainda obscuras, sugerindo que tudo era uma farsa. A Nasa diz ter perdido a filmagem de Neil Armstrong pisando na Lua, em 20 de julho de 1969, mas é pouco provável que numa organização como a Nasa isto tenha acontecido - por que o homem não mais voltou a pisar na Lua? Daí reforçar as especulações de que tudo não passou de uma fraude gravada em Hollywood na época da corrida espacial em que os EUA disputavam com a Rússia o poder da tecnologia aeroespacial. Algumas pesquisas e artigos científicos foram fraudados para comprovar resultados inexistentes em remédios a pedido da indústria farmacêutica, livros foram modificados, ora nas traduções, ora acrescentado ou suprimindo capítulos inteiros após a morte do autor e na Primeira e Segunda Guerra Mundial usaram fraudulentamente "fotomontagem" e estatísticas, sem qualquer base cientifica, para criar massacres para superfaturar o número de mortos...

Luís Olímpio Ferraz Melo é psicanalista

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